quinta-feira, 28 de junho de 2012

O antes e o depois de MUITOS casamentos

ANTES - minha gatinha, meu ursinho, minha coelhinha (bichos pequenos e fofinhos).
DEPOIS - Os bichos crescem: sua vaca, seu cachorro, sua galinha, seu burro…
ANTES - Você me tira o fôlego…
DEPOIS - Você está me sufocando…
ANTES - Duas vezes (ou mais) por noite…
DEPOIS - Duas (ou uma) vezes por mês…
ANTES - Ela diz que adora o jeito como controlo a situação…
DEPOIS - Ela diz que sou um maníaco egocêntrico e manipulador…
ANTES - Os embalos de Sábado a noite…
DEPOIS - O futebol de Domingo a noite…
ANTES - Não Para!
DEPOIS - Nem Vem!
ANTES - Você vai comer só isso?
DEPOIS - Talvez fosse melhor comer só a salada…
ANTES - É como se eu estivesse sonhando!!!
DEPOIS - Estou tendo um pesadelo!!!
ANTES - Concordamos em tudo!
DEPOIS - Ele não pode tomar nenhuma decisão?
ANTES - Cueca de seda.
DEPOIS - Samba-canção (aquela do pacote com 3).
ANTES - Adoro suas curvas.
DEPOIS - Eu nunca disse que você esta gorda?
ANTES - Ele esta completamente perdido por mim…
DEPOIS - Porque ele não pede informações?
ANTES - Croissant e capuccino.
DEPOIS - Café com margarina.
ANTES - Você fica tão sexy de preto…
DEPOIS - Suas roupas são tão deprimentes…
ANTES - Camarão.
DEPOIS - Sardinha em lata.
ANTES - Biquini “Asa delta”…
DEPOIS - Maiô tipo americano.
ANTES - Garrafa de vinho.
DEPOIS - TANG sabor de uva.
ANTES - Camisa dentro da calça…
DEPOIS - Barriga fora da calça…
ANTES - Não acredito que tenhamos nos encontrado…
DEPOIS - Não acredito que acabei me casando com você…

Não assuma essa condição! Não deixe as coisas mudarem para pior!

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Saiba como lidar com o adolescente quando o assunto é uso de drogas

Especialista Arthur Guerra tira as maiores dúvidas sobre sintomas do vício e tratamento

Por Letícia Gonçalves

http://yahoo.minhavida.com.br/familia/materias/15304-saiba-como-lidar-com-o-adolescente-quando-o-assunto-e-uso-de-drogas

No início, são alguns goles de bebida alcoólica e um ou outro cigarro. Depois, desponta uma curiosidade por maconha e até pode chegar ao uso de cocaína e crack. Esse costuma ser o trajeto de adolescentes pelo mundo das drogas, que tem começado cada vez mais cedo. Um levantamento realizado pelo Portal Educacional mostrou que aos 15 anos de idade, 75% dos jovens já beberam pelo menos uma vez na vida e 31% já beberam além da conta. Os resultados são da pesquisa chamada "Este Jovem Brasileiro - Álcool", que contou com 11.846 jovens de 13 a 17 anos de todo o país. Além disso, 30% dos jovens começaram a beber com regularidade a partir de 14 ou 15 anos.

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Dr. Arthur Guerra é psiquiatra e realiza vários trabalhos sobre álcool e drogas

O papel dos pais na tentativa de evitar que o filho entre nesse caminho ou de ajudá-lo a sair pode fazer toda a diferença. Por isso, no Dia Internacional Do Combate às Drogas (26 de junho), entrevistamos o psiquiatra Arthur Guerra, especialista do Minha Vida e Coordenador do GREA, Programa do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, para esclarecer dúvidas sobre a atitude da família com o adolescente quando o assunto é drogas. Confira:

Por que o uso de drogas pode ser mais comum na adolescência?

O adolescente está em uma fase muito especial da vida: está deixando de ser criança para virar adulto, uma fase de mudanças e novas experiências. A curiosidade é um dos maiores motivos que o leva a experimentar alguma droga e, depois de um tempo, passar a experimentar outras cada vez mais pesadas. De cada 10 adolescentes que experimentam drogas, um acaba virando dependente. 

Como os pais podem interferir na vida do filho adolescente na tentativa de que ele fique longe das drogas?

Sem dúvida, a principal forma de prevenção é os pais darem o exemplo sadio. Acho errado pais que deixam o filho experimentar e consumir bebida alcoólica, cigarro ou outras drogas dentro de casa, junto com eles. O certo é mostrar que o consumo dessas drogas é prejudicial à saúde e não manter esse hábito. 

Nem mesmo o álcool pode ser permitido entre os adolescentes?

Exatamente. O consumo de álcool é sempre um hábito negativo, por três motivos principais: primeiro porque o adolescente não consegue ter controle sobre o uso e acaba consumindo de forma exagerada, vai pela empolgação e pelos amigos. Segundo, o cérebro do jovem onde o álcool vai agir ainda não está totalmente amadurecido, o que pode prejudicar o rendimento escolar dele. O terceiro, por fim, é o risco maior de dependência: quanto mais cedo a pessoa começar a usar, maiores serão as chances de ter problemas de saúde e de acostumar o corpo ao uso frequente de álcool.

Quais sinais podem levar os pais a desconfiar que o filho seja usuário de drogas?

Quando o pai começa a desconfiar de mudanças de comportamento. Essa mudança é percebida principalmente aos observar os amigos do filho - ou ele muda as amizades, ou os amigos também começam a ficar com comportamentos diferentes. O adolescente ainda pode ter uma piora do rendimento escolar na escola, ficar irritável, trocar o dia pela noite e conversar menos dentro de casa.

O que precisa ser feito quando a família constata que existe uma situação de uso de drogas?

O primeiro passo é observar o comportamento e procurar conversar com o filho. É muito importante entender qual é o tipo de droga usado e a frequência, além de procurar ajuda profissional. 

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Apoio da família é fundamental para o tratamento da dependência

Como identificar que o filho está dependente?

Se ele fizer um uso eventual de maconha e álcool, por exemplo, não terá o comportamento tão afetado no dia a dia. Pode ser um consumo ligado a uma situação de festa e eventos esporádicos, mas que mesmo assim é perigoso e precisa de atenção. Já quando o adolescente está dependente, ele precisa usar a droga sempre para não ter abstinência. Se os pais observarem o comportamento e a rotina do filho e mantiverem sempre um diálogo, conseguirão perceber com facilidade essas diferenças.

O tratamento do adolescente é diferente do tratamento adulto?

Sim. O tratamento em todas as faixas etárias costuma ser multifacetado, ou seja, com várias áreas envolvidas (psiquiatra, psicólogo e outros). O adolescente, porém, precisa ainda mais do ambiente familiar e de um grande suporte dos amigos. É difícil você chegar a esse jovem e simplesmente dizer "você nunca mais vai usar álcool na sua vida". Ele precisa de apoio para entender o motivo dessa proibição, pois está em uma fase cheia de mudanças e dúvidas. Muitas vezes, o jovem está na busca até de respostas para o seu vício e encontra conforto em grupos de apoio. 

Quando é necessário internação, o jovem deve ir por livre e espontânea vontade ou pode ser forçado a isso?

Em casos em que o jovem não consegue separar as coisas, está em um grau de dependência que perdeu a liberdade de escolher, pode ser até utilizada uma interação involuntária. Mas ela é ruim porque afasta o familiar e o médico do paciente, o que pode aumentar o risco de suicídio. Por isso, o melhor é contar com ajuda médica para tomar qualquer atitude.

A internação é garantia de sucesso da reabilitação?

Não. Ela é uma forma de tratamento que o médico especializado pode indicar, mas não garante que o paciente nunca mais tenha recaídas. As chances de sucesso são bem maiores quando a internação é bem aceita pela pessoa que usa drogas. Por isso, a família e o médico têm de apoiar e incentivar o paciente, mostrando a importância do tratamento.

Qual deve ser a postura dos pais e da família durante o tratamento?

A família deve sempre buscar orientação e seguir todas as condutas que a equipe de saúde recomenda. Por exemplo: se a equipe fala "não pode usar drogas", a família não pode permitir uma única vez sequer que o filho use drogas. É difícil, porque muitos pais ficam com dó de ver o filho sofrendo com a abstinência e permitem, achando que usar apenas uma vez não terá problemas. Se a equipe também orienta que o adolescente volte aos estudos, a família precisa incentivar isso. É uma medida para que ele volte à vida normal e se distraia. Há pais que deixam o filho ficar em casa, com medo de que ele se irrite demais ao forçá-lo a ir à escola.

É fundamental, portanto, tanto dar apoio e carinho quanto ser mais rígido em alguns momentos. Quando o tratamento é mais difícil por conta do comportamento e da dependência do adolescente, os pais podem atrapalhar se forem flexíveis demais com o filho.

Como as drogas ilícitas mais comuns agem no organismo do adolescente?

Maconha causa taquicardia, dilatação das veias oculares, euforia seguida por um momento de sonolência ou depressão, boca seca, ansiedade, pânico, alucinações, diminuição da atenção, dificuldade de coordenação motora, entre outros. Em longo prazo, pode causar dependência - irritabilidade, insônia e ansiedade ao não fumar -, prejuízo da memória (déficit de atenção), tristeza, câncer no trato respiratório, câncer de cabeça e pescoço, bronquite, enfisema e tosse crônica.

Cocaína e crack causam euforia, diminuição de apetite e sono, taquicardia, aumento da pressão arterial, irritabilidade, paranoia, entre outros. Em longo prazo, a droga provoca alterações de humor, psicose, ataques cardíacos, dores no peito, tontura, convulsões, AVC, perda do olfato, náuseas, dor abdominal, alergias, perda de peso e outros problemas.

Ecstasy causa agitação, náusea, sudorese, batimento dos dentes, visão borrada, câibras, desidratação, infarto, insuficiência renal. Após o uso da droga, há um prejuízo nas funções mentais, principalmente na memória, que pode durar até uma semana. A intoxicação por esse tipo pode causar aumento da pressão arterial, ataques de pânico, perda da consciência e convulsões. Já o LSD causa taquicardia, aumento da pressão arterial, tontura, perda de apetite, boca seca, náusea e tremores.

"De cada 10 adolescentes que experimentam drogas, um acaba virando dependente."

"Quanto mais cedo a pessoa começar a usar drogas, maiores serão as chances de ter problemas de saúde."

Homem pensa, homem ouve…

* O que a Mulher diz:
Vamos lá! Este lugar está uma bagunça!
Nós dois precisamos limpá-lo!
Suas camisas estão jogadas no chão
e se não as limparmos agora mesmo você
vai ficar sem roupas para vestir.

* O que o Homem ouve...
bla, bla, bla, bla, VAMOS LÁ!
bla, bla, bla, bla, NÓS DOIS
bla, bla, bla, bla, NO CHÃO
bla, bla, bla, bla, AGORA
bla, bla, bla, bla, SEM ROUPAS!

Comunicação é tudo!

Um casal tomava café da manhã no dia de suas bodas de prata. A mulher passou a manteiga na casca do pão e o entregou para o marido, ficando com o miolo. Ela pensou:

"Sempre quis comer o melhor do pão, mas amo demais o meu marido e, por 25 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer meu desejo. Acho justo que eu coma o miolo pelo menos uma vez na vida".

Para sua surpresa, o marido abriu um sorriso e ele lhe disse:

"Durante 25 anos, sempre desejei comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, jamais ousei pedir!"

Moral da história:

1. Você precisa dizer claramente o que deseja, não espere que o outro adivinhe.
2. Você pode pensar que está fazendo o melhor para o outro, mas o outro pode estar esperando outra coisa de você.
3. Deixe falar, peça para falar e quando não entender, não traduza sozinho. Peça para a pessoa se explicar melhor.
4. Isso vale para qualquer relacionamento, seja entre amigos, casais, pais/filhos, irmãos, colegas de trabalho.

PS: Tão simples quanto um pão com manteiga!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

“O Melhor Ainda Está Por Vir”

Por Fritz Klumpp

“Se quiser manter minha cabeça fora d’água, preciso ouvir tudo o  que o professor tem a dizer”.   Estes eram meus pensamentos enquanto eu me esforçava durante uma aula de engenharia que assisti décadas atrás na Academia Naval dos Estados Unidos.   Não me lembro de que aula era mas me lembro de passar por um momento difícil.   Olhando para o meu lado esquerdo, porém, notei meu amigo Paul que não se esforçava de modo algum.   Lá estava ele sentado...escrevendo música!   Foi então que percebi que ele estava operando num plano de desempenho muito diferente da maioria de nós. 

Paul Robert Kleindorfer, carinhosamente conhecido por seus colegas de Academia Naval por  “Moose” é um dos homens mais brilhantes que já conheci.   Depois de chegar à Academia vindo de North Judson, Indiana, USA., Moose distinguiu-se não apenas em assuntos acadêmicos, mas também no campo dos esportes, no coral e na banda.   Apesar de suas realizações, a maioria de nós lembra mais de sua boa índole e grande senso de humor. 

Depois da formatura, Moose assumiu um posto de comando no Exército.  Minha esposa, Ann, e eu apreciamos visitá-lo em Pensacola, Flórida, onde eu passava pelo Treinamento Naval Aéreo, enquanto ele passava para o treinamento das Forças Especiais na Base de Eglin da Força Aérea.   Aquela foi a última vez que vi Moose por muitos anos.

Hoje, Moose, ou mais apropriadamente Dr. Kleindorfer, é um destacado professor de pesquisa em tecnologia e gerenciamento de operações na INSEAD, Escola de Negócios para o Mundo.  Ele também é professor emérito de ciência da administração da Escola de Negócios Wharton na Universidade da Pensilvânia e ainda detém cargos na Carnegie Mellon University, no Instituto de Tecnologia de Massachusets,  e diversas outras universidades e institutos de pesquisa internacionais.  Publicou mais de 25 livros e inúmeros trabalhos de pesquisa. 

A última vez que vi Moose foi durante a 50ª reunião de nossa classe na Academia.   Foi então que ele me informou que tinha o mal de Lou Gehrig (esclerose lateral amiotrófica, ELA), uma doença das células nervosas do cérebro e medula espinhal que controlam os movimentos voluntários. 

Já que ele e a esposa vivem em Paris, França, não é fácil manter-me informado de seu estado de saúde, mas recentemente Moose nos atualizou a respeito de sua condição via email.   A terrível doença tem cobrado um preço terrível, a ponto dele depender agora de outras pessoas para suas necessidades mais básicas. 

Ele terminou seu email simplesmente dizendo:  “O melhor ainda está por vir”.  Não sei se algum dia já fiquei mais profundamente comovido ou inspirado do que  por essas palavras de esperança escritas por meu amigo Moose.   Somente um homem que conhece Deus pode falar de seu futuro com tanta certeza. 

A Bíblia afirma:  “E este é o testemunho:  Deus nos deu a vida eterna, e essa vida está em Seu Filho.  Quem tem o Filho, tem a vida;  quem não tem o Filho de Deus, não tem a vida”  (I João 5:11-12).  O que esta passagem me diz é que no plano eterno de Deus existem apenas dois tipos de pessoas e no final o que importa não são nossas realizações, mas sim nosso relacionamento com Cristo.  

Se você estivesse no lugar de Paul também poderia dizer:  “O melhor ainda está por vir”?  

Próxima semana tem mais!


segunda-feira, 18 de junho de 2012

O Que É Necessário Para Realmente Conhecer Alguém?

Por Robert J. Tamasy

Para sermos bem-sucedidos no mundo dos negócios precisamos conhecer pessoas:  “Eu conheço meus clientes”.  “Conheço meus empregados”.  “Conheço minha equipe”.  Mas será que realmente os conhecemos bem?

No ambiente de trabalho lidamos com muitas pessoas regularmente, seja nos agrupando em projetos, dando ou recebendo funções específicas, solicitando comentários ou assistência.  Trocamos mensagens de texto e emails com indivíduos ao longo de todo o dia.  Podemos conhecer informações específicas sobre eles, seu histórico profissional, conjuntos de  habilidades, como se vestem, que tipo de carro dirigem, interesses pessoais.   Mas será que isso significa que realmente os conhecemos?

O nosso mundo estimula conhecimentos superficiais.  A comunicação consiste de mensagens gravadas e de textos, emails trocados como bolas de pingue-pongue, ocasionais cumprimentos.  Mesmo quando trabalhamos juntos para completar um projeto com sucesso, podemos conhecer os outros membros da equipe apenas por seus papéis na tarefa de realizar aquele trabalho. 

Os avanços tecnológicos, de muitas maneiras, aceleraram a produtividade e a eficiência, mas este ambiente altamente tecnológico, mas de pouco contato, tem cobrado o seu preço na camaradagem e interação no mercado de trabalho.   Não podemos conhecer todos intimamente, e não precisamos disso, mas um esforço consciente e intencional pode nos recompensar com relacionamentos profundos e significativos e que podem melhorar nossa experiência profissional. 

É interessante notar que geralmente o ingrediente para um relacionamento forte é a adversidade.   Qualquer um pode ser um “amigo” quando tudo vai bem, mas os estressantes tempos difíceis de contrariedades e lutas tendem a revelar quem é verdadeiramente como aparenta ser – bom ou ruim.  Dar suporte um ao outro em tempos difíceis aprofunda e fortalece laços pessoais.   Como Eclesiastes 4:12 afirma,  “Um homem sozinho pode ser vencido, mas dois conseguem defender-se.  Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade”. 

O mesmo é verdadeiro no sentido espiritual.   Podemos reivindicar que conhecemos Deus.   Mas se conhecê-Lo está restrito a crer que Ele sempre responde nossas orações como queremos que sejam respondidas, não é isto o que significa realmente conhecer Deus.   Como um amigo meu sempre diz:  “Deus é bom, o tempo todo”.   Isto inclui os momentos em que as coisas não correm como queremos.   Aqui vão alguns pensamentos da Bíblia a respeito de conhecer Deus: 

Conhecer a respeito de Deus.  Mesmo uma observação superficial do mundo ao nosso redor fornece abundantes informações sobre Deus, portanto é fácil conhecer “a respeito de”  Deus.   “Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, Seu eterno poder e Sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis”  (Romanos 1:20). 

Comprometidos em conhecer Deus.  Embora possamos observar muito a respeito de Deus, verdadeiramente conhecê-Lo demanda decisão e comprometimento.   O apóstolo Paulo definiu isso como o propósito de sua vida:  “(Porque o meu propósito determinado é)  que eu possa conhecê-Lo – que eu possa progressivamente conhecer a Ele mais profunda e intimamente, percebendo e reconhecendo e compreendendo (as maravilhas de Sua Pessoa) mais fortemente e mais claramente”  (Filipenses 3:10 – Bíblia Amplificada). 

Conhecer – e confiar – em Deus.  Conhecer Deus é confiar que Ele sabe melhor do que nós o que necessitamos e o que é mais benéfico para nós.   “Porque sou Eu que conheço os planos que tenho para vocês, diz o Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro”  (Jeremias 29:11). 

Próxima semana tem mais!


terça-feira, 12 de junho de 2012

Denominador Comum

Por Rick Boxx

Anos atrás um amigo se queixou de colaboradores que ele havia demitido depois de ocuparem posições-chave na sua empresa. “Eram todos estúpidos”, ele disse. “Nenhum deles correspondeu ao que eu queria”. 

Depois de ouvi-lo detalhar o que ele considerava as limitações de cada um, e sabendo que meu amigo sempre fora perfeccionista, compreendi o verdadeiro problema. Ficou claro que o problema não eram os colaboradores, mas quem os empregara.

Ao concluir a avaliação negativa dos funcionários, tentei ser o menos crítico possível: “Vejo um denominador comum em tudo isso”. Imediatamente ele compreendeu que era a ele que eu estava me referindo. Adotando minha perspectiva, ele usou aquela informação para revisar o caso. Recentemente ele disse o quanto era grato por minha suave repreensão. 

Obviamente poderia ter-me mantido calado e simplesmente ouvido as queixas de meu amigo sem oferecer qualquer observação. Mas senti ser importante que ele visse o problema sob um ponto de vista diferente. Embora nem sempre seja fácil fazer crítica construtiva sem ofender, às vezes um amigo precisa de repreensão cuidadosa. Provérbios 28.23, na Bíblia, ensina: “Quem repreende o próximo obterá por fim mais favor do que aquele que só sabe bajular”. 

Existe outro lado em situações assim: a disposição de aceitar correção bem-intencionada e levá-la em conta em futuras ações. Meu amigo poderia ter desconsiderado minha observação que ele era o “denominador comum” no fracasso dos colaboradores demitidos. Mas humildemente ele pensou sobre o que eu dissera e adotou passos corretivos. Vejamos alguns pensamentos extraídos do livro de Provérbios sobre repreensão e correção: 

Aceitar correção leva ao sucesso. Correção sincera é uma forma de disciplina, porque quem oferece palavras corretivas está procurando ajudar a proporcionar uma solução razoável para o problema, que possa beneficiar todos os envolvidos. Provérbios 10.17 afirma: “Quem acolhe a disciplina mostra o caminho da vida, mas quem ignora a repreensão desencaminha outros”. Provérbios 13.18 acrescenta: “Quem despreza a disciplina cai na pobreza e na vergonha, mas quem acolhe a repreensão recebe tratamento honroso”. 

É tolice ignorar repreensão amável. Nas situações de trabalho frequentemente estamos próximos demais do problema para enxergar a solução correta. O discernimento de um amigo ou colega confiável pode proporcionar informações que de outro modo ignoraríamos ou deixaríamos de ver.  “Todo o que ama a disciplina ama o conhecimento, mas aquele que odeia a repreensão é tolo” (Provérbios 12.1).

Repreensão oportuna evita consequências devastadoras. Se você dirigisse por uma estrada desconhecida e estivesse prestes a cair numa vala, gostaria que alguém, conhecedor da área, o alertasse e evitasse o perigo? O mesmo é verdadeiro quando você está prestes a tomar decisões desastrosas. “O ensino dos sábios é fonte de vida, e afasta o homem das armadilhas da morte”  (Provérbios 13.14).

Próxima semana tem mais!


segunda-feira, 11 de junho de 2012

Quando a Vida e o Trabalho Não São Justos

Por Ken Korkow

Embora odeie admitir, fico zangado com Deus por um simples motivo: Ele não atende as minhas expectativas! Tento fazer o que penso ser certo e vejo outros fazendo o mesmo. Mesmo assim eu e eles frequentemente somos criticados, encontramos adversidade e resultados que não são justos, enquanto pessoas determinadas a viver estritamente de acordo com seus interesses egoístas, sem considerar o que é certo ou errado, vão muito bem - obrigado! - sem nenhuma contrariedade, apenas vidas felizes e descuidadas. 

Você também já sentiu isso? Quanta injustiça! No rancho de minha família em Dakota do Sul, minha esposa Liz pintou um grande cartaz onde se lê: “Se a vida fosse justa, os cavalos montariam metade do tempo”. Este é meu erro: se pudesse simplesmente reduzir Deus a uma fórmula, fornecer dados corretos e receber resultados certos, evitaria o sofrimento e eu seria capaz de apreciar uma vida fácil.

Esse modo de pensar é errado: Deus não pode ser reduzido a uma fórmula. Se assim fosse, andaríamos por cálculo e não por fé. E não podemos evitar o sofrimento! Ele é uma realidade da vida, e Deus o usa frequentemente para nosso próprio benefício. Por outro lado, não podemos compreender o que Deus está fazendo. Se pudéssemos compreender Deus, então Ele seria muito pequeno. 

Recentemente ouvi certas observações feitas por Henry Blackaby, comentarista bíblico e mentor, sobre 2Timóteo 3.12: “De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos”:

“Viver piedosamente não vai isolar e impedir você de enfrentar dificuldades. O apóstolo Paulo disse que quanto mais inculpável for sua vida, mais probabilidade haverá que você seja perseguido. De acordo com Paulo, “...os perversos e impostores irão de mal a pior...” (2 Timóteo 3.13). Na medida em que o mundo mais e mais abraça o pecado, as pessoas se tornam mais e mais intolerantes para com a piedade. As trevas não toleram a luz; quanto mais sua vida iluminar a presença de Cristo, mais você deverá esperar por oposição das forças das trevas". 

Sua natureza cristã ofenderá aqueles que estão em rebelião contra o senhorio de Cristo. Talvez você tenha recentemente se arrependido de seus pecados e dado novo passo de obediência a Deus. Talvez esperasse experimentar a benção de Deus imediatamente quando Ele demonstrou Sua aprovação à sua obediência. Em vez disso, você se deparou com oposição.  

A perseguição pode ter vindo até mesmo de outros cristãos que não compreenderam seus motivos. Talvez você tenha obedecido a Deus, e ainda assim suas ações foram criticadas e não louvadas. Se você está seguindo sinceramente a direção de Deus, não fique desanimado. Paulo alertou que aqueles que buscassem viver piedosamente sofreriam perseguições. Não se surpreenda quando isso acontecer com você. 

Se o mundo crucificou o Filho de Deus, certamente se mostrará hostil para com qualquer que viva sob o poder do Espírito Santo. Perseguição pode ser a maior evidência que nossa vida é como a de Cristo. Jesus alertou que o mundo O odiou, a Ele, o Salvador e, portanto, certamente não compreenderia e maltrataria Seus seguidores (João 15.18). 

Próxima semana tem mais!


sexta-feira, 1 de junho de 2012

A EXECUTIVA BEM SUCEDIDA…

Foi tudo muito rápido. A executiva bem-sucedida sentiu uma pontada no peito, vacilou, cambaleou. Deu um gemido e apagou. Quando voltou a abrir os olhos, viu-se diante de um imenso Portal.
Ainda meio zonza, atravessou-o e viu uma miríade de pessoas.Todas vestindo cândidos camisolões e caminhando despreocupadas. Sem entender bem o que estava acontecendo, a executiva bem-sucedida abordou um dos passantes:
- Enfermeiro, eu preciso voltar urgente para o meu escritório, porque tenho um meeting importantíssimo. Aliás, acho que fui trazida para cá por engano, porque meu convênio médico é classe A e isto aqui está me parecendo mais um pronto-socorro. Onde é que nós estamos?
- No céu.
- No céu?...
- É.
- Tipo assim... o céu, CÉU...! Aquele com querubins voando e coisas do gênero?
- Certamente. Aqui todos vivemos em estado de gozo permanente.
Apesar das óbvias evidências: nenhuma poluição, todo mundo sorrindo, ninguém usando telefone celular, a executiva bem-sucedida custou um pouco a admitir que havia mesmo apitado na curva.
Tentou então o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalíveis técnicas avançadas de negociação, de que aquela situação era inaceitável. Porque, ponderou, dali a uma semana iria receber o bônus anual, além de estar fortemente cotada para assumir a posição de presidente do conselho de administração da empresa.
E foi aí que o interlocutor sugeriu:
- Talvez seja melhor você conversar com Pedro, o síndico.
- É? E como é que eu marco uma audiência? Ele tem secretária?
- Não, não. Basta estalar os dedos e ele aparece.
- Assim? (...)
- Pois não?
A executiva bem-sucedida quase desaba da nuvem. À sua frente, imponente, segurando uma chave que mais parecia um martelo, estava o próprio Pedro.
Mas a executiva havia feito um curso intensivo de approach para situações inesperadas e reagiu rapidinho:
- Bom dia. Muito prazer. Belas sandálias. Eu sou uma executiva bem-sucedida e...
- Executiva... Que palavra estranha. De que século você veio?
- Do 21. O distinto vai me dizer que não conhece o termo 'executiva'?
- Já ouvi falar. Mas não é do meu tempo.
Foi então que a executiva bem-sucedida teve um insight. A máxima autoridade ali no paraíso aparentava ser um zero à esquerda em modernas técnicas de gestão empresarial. Logo, com seu brilhante currículo tecnocrático, a executiva poderia rapidamente assumir uma posição hierárquica, por assim dizer, celestial, ali na organização.
- Sabe, meu caro Pedro. Se você me permite, eu gostaria de lhe fazer uma proposta. Basta olhar para esse povo todo aí, só batendo papo e andando à toa, para perceber que aqui no Paraíso há enormes oportunidades para dar um upgrade na produtividade sistêmica.
- É mesmo?
- Pode acreditar, porque tenho PHD em reengenharia. Por exemplo, não vejo ninguém usando crachá. Como é que a gente sabe quem é quem aqui, e quem faz o quê?
- Ah, não sabemos.
- Entendeu o meu ponto? Sem controle, há dispersão. E dispersão gera desmotivação. Com o tempo isto aqui vai acabar virando uma anarquia. Mas nós dois podemos consertar tudo isso rapidinho, implementando um simples programa de targets individuais e avaliação de performance.
- Que interessante...
- É claro que, antes de tudo, precisaríamos de uma hierarquização e um organograma funcional, nada que dinâmicas de grupo e avaliações de perfis psicológicos não consigam resolver.
- !!!...???...!!!...???...!!!
- Aí, contrataríamos uma consultoria especializada para nos ajudar a definir as estratégias operacionais e estabeleceríamos algumas metas factíveis de leverage, maximizando, dessa forma, o retorno do investimento do Grande Acionista... Ele existe, certo?
- Sobre todas as coisas.
- Ótimo. O passo seguinte seria partir para um downsizing progressivo, encontrar sinergias high-tech, redigir manuais de procedimento, definir o marketing mix e investir no desenvolvimento de produtos alternativos de alto valor agregado. O mercado telestérico, por exemplo, me parece extremamente atrativo.
- Incrível!
- É óbvio que, para conseguir tudo isso, nós dois teremos que nomear um board de altíssimo nível. Com um pacote de remuneração atraente, é claro. Coisa assim de salário de seis dígitos e todos os fringe benefits e mordomias de praxe. Porque, agora falando de colega para colega, tenho certeza de que você vai concordar comigo, Pedro. O desafio que temos pela frente vai resultar em um Turnaround radical.
- Impressionante!
- Isso significa que podemos partir para a implementação?
- Não. Significa que você terá um futuro brilhante... se for trabalhar com o nosso concorrente. Porque você acaba de descrever, exatamente, como funciona o Inferno...

Max Gehringer
(Revista Exame)