terça-feira, 25 de junho de 2013

Alinhando Prática e Discurso

Ao longo dos últimos anos tive o privilégio de escrever livros sobre duas empresas que tinham declarações de missão bem elaboradas e claramente expressas. Elas comunicavam os objetivos corporativos, a visão e valores que desejavam fossem abraçados por todos os colaboradores. Não eram apenas palavras numa folha de papel, mas princípios e preceitos revistos regularmente com as equipes. Não por coincidência ambas atingiram a quarta geração da família como proprietários, feito extremamente raro. 

Quando falei a um amigo sobre o valor de ter uma declaração de missão para sua empresa, ele se mostrou relutante e cético. Frequentemente ele tem se deparado com empresas com declarações de missão pomposas, mas que deixam de viver à altura dos valores e princípios que patrocinam. Mesmo que a declaração de missão seja exposta publicamente, ele disse, não passa de enfeite de parede. 

Tenho observado a mesma coisa. Eloquentes e elaboradas declarações de missão nada significam sem o compromisso de viver de acordo com elas. Alguém  disse: “Se suas ações não falarem mais alto do que suas palavras, quanto menos você falar melhor!”

E o que diremos sobre nossa própria missão na vida? Ou por que estamos aqui? Meramente para realizar nossos desejos pessoais, ou existe algo mais elevado, uma vocação maior para nossa vida? Muitos nunca consideraram esta questão, mas isso não significa que ela não seja válida. Quando paramos para avaliar nosso progresso pessoal e profissional, uma declaração de missão pode ser inestimável para dar resposta a perguntas como: “Como eu estou indo?”

Se você pensa em estabelecer uma declaração de missão pessoal, eis algumas sugestões extraídas do Manual Para o Trabalho, a Bíblia: 

Descubra para quem você trabalha. Você trabalha para atingir apenas seus próprios objetivos? Um compromisso com a qualidade e a excelência elevará seu padrão aos olhos daqueles com quem você interage, sejam superiores, colegas, clientes ou fornecedores.“Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo” (Colossenses 3.23-24).

Coloque sempre os outros em primeiro lugar. Muitas empresas diminuem a qualidade para reduzir custos. Porém, uma maneira de garantir retorno nos negócios é fazer que clientes se sintam valorizados e cuidados. “Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam” (Mateus 7.12).

Cultive atitude de humildade ao servir. Quando alguém percebe que você cuida de seus interesses com cuidado, ele confiará em você, em seus julgamentos e recomendações. “Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros” (Filipenses 2.3-4).

Próxima semana tem mais!

Por Robert J. Tamasy


segunda-feira, 17 de junho de 2013

Exemplo Memorável de Como Terminar Bem

Aconteceu há mais de dois anos, mas eu ainda recordo vividamente daquele dia. Estava com o amigo, Dean Parrak, já nos últimos momentos de sua vida na Terra, porque ninguém deve morrer sozinho. Tenho visto pessoas morrerem mais do que gostaria, inclusive nos campos de batalha do Vietnã, mas esse dia foi diferente. Dean queria partir porque sabia, sem qualquer dúvida, que seria o começo da eternidade com Deus.

Anos antes ele sofrera um derrame que o debilitara, confinando-o a uma cadeira de rodas. Vendeu a casa para que, junto com a esposa Jean, se mudassem para onde receberiam assistência e supervisão para sua saúde. Estava presente e o ajudei a descartar placas, troféus e prêmios que ele acumulara como executivo altamente respeitado da IBM. Também se desfez de vários reconhecimentos por seu serviço junto a organizações civis e cristãs. 

Para Dean esses objetos eram expressões gentis de apreço. Mas já no fim, nada mais eram senão “coisas” que acumulavam poeira e atravancavam sua vida. Para onde ele estava indo não iria precisar delas. E, considerando seu destino final, ele não as poderia levar consigo. 

O que Dean não descartou foi sua fé em Deus. Ao longo de sua vida adulta sua fé lhe servira de âncora, mapa para o caminho e, agora, farol para atravessar as etapas finais de sua jornada terrena. Por anos ele viajara pelos Estados Unidos e o mundo como presidente internacional do CBMC - Conectando Business e Negócios a Cristo, mas agora seu corpo estava restrito ao leito.

Mas a pessoa de Dean jamais ficara confinada. Seu trabalho simplesmente assumiu outra forma, quando se tornou o que ele descrevia como “guerreiro de oração”: começava seu “trabalho” cedo, geralmente às três horas da manhã, orando a Deus por pessoas e eventos específicos em todo o globo. 

Observando como Dean se comportou em seus últimos dias, apesar da limitação, não pude deixar de imaginar como enfrentarei os  desafios da vida e da minha própria morte?

Aparentemente existem duas abordagens diferentes para essa questão: uma egocêntrica, resumida em cerimônias de graduação, citando o poema “Invictus”, de William Ernest Henley, mais conhecido por suas linhas finais:

Não importa quão estreito seja o portão,

Nem quão repleta de castigos a sentença,

Sou o senhor do meu destino:

Sou o capitão da minha alma.

Dean, porém, tinha uma visão da vida centrada em Deus, e reescreveu o poema de Henley, intitulando-o de “Convictus”. Sua versão concluía assim: 

Além deste lugar de ira e lágrimas,

Toldado pelo horror da sombra,

E a ameaça dos anos,

Sem Cristo estaria temeroso.

Não importa quão estreito seja o portão,

Nem quão repleta de castigos a sentença,

Jesus é o Senhor do meu destino:

Jesus é o Capitão da minha alma.

Meu amigo Dean terminou bem, dando seu último suspiro em paz e confiança. Será que faremos o mesmo? 

Próxima semana tem mais!

Por Ken Korkow


segunda-feira, 10 de junho de 2013

O Poder da Persistência

O que você considera o principal requisito para obter sucesso profissional? Seria o talento? A formação? O treinamento?  Sorte?

Cada um desses elementos pode ser fator decisivo no sucesso profissional, mas existe outro mais importante – a persistência. Richard M. DeVos Sr., cofundador da Amway Corporation e dono da Associação Nacional de Basquetebol Orlando Magic, ofereceu esta perspectiva: “Se tivesse que escolher uma qualidade, uma característica pessoal mais relacionada com sucesso, em qualquer área, eu escolheria a persistência. Determinação. Vontade de resistir até o fim, ser derrubado 70 vezes e levantar do chão dizendo: ‘Aqui vai a tentativa número 71!’”

Parece que DeVos tem um bom argumento. Se pensarmos nas pessoas que alcançaram os mais altos graus de realização, seja qual for a área, descobriremos que a maioria não alcançou sucesso da noite para o dia, mas atingiu seus objetivos através do trabalho árduo e da decisão de jamais aceitar o fracasso como veredito final. Ao ler biografias de pessoas famosas, descobrimos que elas usaram as adversidades como motivação para prossegui tentando e não como desculpa para desistir.

Tenho um amigo que venceu grandes desvantagens na infância e juventude para forjar uma carreira muito bem-sucedida como empreendedor e executivo de vendas. Apesar da educação limitada e da falta de treinamento, ele iniciou um programa rigoroso de autodesenvolvimento, não se importando com os zombadores que insistiam em dizer que ele estava fadado ao fracasso. Persistência, mesmo na adversidade foi sua companheira mais constante.  

A Bíblia tem muito a dizer sobre persistência e sua prima chegada, perseverança: 

Persistência edifica o caráter. Assim como exercícios persistentes fortalecem e tonificam os músculos, persistência diante dos desafios e obstáculos diários edificam o caráter e a força interior. “...Mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança. E a esperança não nos decepciona...” (Romanos 5.3-5).

Persistência produz alegria. Manter o curso, recusar-se a desistir e depois colher os frutos do trabalho árduo e da determinação, proporcionam senso de júbilo e realização que não podem ser alcançados de outra maneira. “Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma” (Tiago 1.2-4). 

Persistência reforça o propósito. Quando concentramos o foco em objetivos específicos, em uma missão claramente definida, isso nos ajuda a perseverar apesar do desânimo e decepções. Como DeVos afirmou, podemos ser derrubados 70 vezes e levantarmo-nos novamente. “Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus” (Filipenses 3.13-14). 

Próxima semana tem mais!

Por Robert J. Tamasy


sexta-feira, 7 de junho de 2013

Visão e Passagem do Tempo

Por Jim Mathis

Uma das mais assustadoras realidades da vida é a rapidez com que o tempo passa. Crianças crescem e adultos envelhecem no que parece ser apenas um instante. Constatar que sua jovem amiga já está casada há doze anos ou que seu “carro novo” já tem oito anos, sempre nos abala. Você começa a trabalhar para uma empresa ainda jovem e, antes que se dê conta, já se foram quinze anos e você passa a ser considerado da “velha guarda”.

O tempo passa ligeiro. Gastamos cerca de vinte anos nos preparando para “acelerar” na vida, e outros 20 desacelerando. Os 30/40 anos que ficam no intervalo passam mais rápido do que podemos acompanhar. A pergunta é: o que fazer com os anos que temos, tanto na vida profissional como pessoal?  

Na Bíblia, o apóstolo Paulo faz uma observação interessante: “Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus. Portanto, não sejam insensatos, mas procurem compreender qual é a vontade do Senhor” (Efésios 5.15-17). 

Não tenho certeza do que Paulo quis dizer com “os dias são maus”. Será que ele quis dizer que existem pessoas más tentando destruir-nos, ou que o tempo não está a nosso favor? Talvez ambos. Se compararmos o mundo a um grande jogo de futebol, às vezes parece que estamos nos dois minutos finais, perdendo por quatro gols de diferença e o time adversário tem a posse da bola.

É desta maneira que devemos viver, tentando desesperadamente buscar o empate? No contexto da vida real, não posso ver o relógio e não tenho certeza de como está o placar. Mas ainda preciso jogar para vencer, e jogar a toda velocidade até o final. Como se diz, o jogo não acaba enquanto não termina. 

Eis como parafraseio Efésios 5.15-17: “Joguem bem a partida, não como jogadores destreinados e indisciplinados, mas como membros de uma equipe que conhecem todas as jogadas e regras de cor, e sabem o que o treinador está pensando. Não cometam nenhum engano tolo ou façam faltas, porque o relógio está correndo”.  

Muitas organizações formulam “declarações de visão”, tentando gerar entusiasmo para novos planos. Entretanto, o termo visão pode ser muito imponente para ser aplicado à maioria dessas declarações. O dicionário define visão como "olhar incomum para o futuro ou discernimento especial". Muito do que é descrito como visão na realidade é plano estratégico. Planos são bons, mas “declaração de visão” deve dizer que queremos estar vitalmente envolvidos no jogo. 

Encontramos relatos de visão na Bíblia. Moisés liderando seu povo para fora do Egito é uma, assim como o desejo de Davi de construir um templo para Deus. Quando Jesus morreu na cruz há mais de 2.000 anos, Sua visão tornou-se uma força motivadora, a redenção da humanidade de sua rebelião contra Deus e Seus perfeitos padrões. 

Uma vez abraçada uma visão, o que devemos fazer? Continuando com a metáfora esportiva, se desejamos estar no jogo, precisamos treinar, praticar para refinar nossas habilidades, fazer tudo o que pudermos para nos preparar e estar dispostos até a sentar no banco de reservas se necessário. 

A vida é mais parecida com corrida de revezamento. Recebemos o bastão, corremos o melhor que podemos e o passamos para o próximo corredor. Receber e passar o bastão são etapas críticas, não apenas no início e no final de nossa vida, mas ao longo de toda a jornada. Correr pode ser solitário, mas para vencer precisamos continuar correndo e perseguindo com determinação nossa visão. 

Próxima semana tem mais!

Por Jim Mathis


quinta-feira, 6 de junho de 2013

O caminho é doloroso e incompreensível....

O caminho que eu escolhi é o do amor.

Não importam as dores, as angústias, nem as decepções que eu vou ter que encarar.

Escolhi ser verdadeira.

No meu caminho, o abraço é apertado, o aperto de mão é sincero, por isso não estranhe a minha maneira de sorrir, de te desejar o bem.

É só assim que eu enxergo a vida, e é só assim que eu acredito que valha a pena viver…

Clarice Lispector

Coragem

A preocupação primária de muitos no mercado de trabalho é segurança: trabalho estável, rendimentos aceitáveis, responsabilidades maleáveis, expectativas previsíveis. E quem pode culpá-las? Com a economia mundial incerta, ter emprego é uma benção. Sendo assim, para quê dizer ou fazer algo que ponha em risco essa posição “segura”? Para quê balançar o bote?

Contudo, os maiores realizadores, aqueles que têm deixado marcas indeléveis em suas áreas de empreendimento, são os que exibiram coragem, desejosos de nadar contra a corrente, desafiar o status quo e aventurar-se no desconhecido sem nenhuma garantia de sucesso. 

Exemplos de Bill Gates e Steve Jobs imediatamente nos vêm à mente. Visionários que enxergaram usos e capacitação dos computadores que seus colegas jamais sonharam ser possível. Temos exemplos clássicos de inventores como Thomaz Edison, que dizem ter permanecido inabalável apesar dos reveses sofridos na busca para inventar a lâmpada, convencido de que cada fracasso representava um passo mais perto do sucesso.

De onde vem essa coragem? Algumas vezes, da necessidade. Meu amigo Gary se encontrava preso a um trabalho por hora, mal pago, que o deixava incapaz de satisfazer seus anseios para sua família. Ao invés de aceitar as circunstâncias ou culpar outros pela condição, Gary implementou um extenso projeto de desenvolvimento pessoal, adquirindo as ferramentas e habilidades que necessitava para se tornar um executivo de vendas bem sucedido. Hoje ele estimula outros a dar passos similares de coragem. Sua vida se tornou um exemplo vivo do princípio bíblico:“O apetite do trabalhador o obriga a trabalhar; a sua fome o impulsiona” (Provérbios 16.26). 

Mas coragem – essa disposição de avançar para além de limites familiares, estabelecidos e seguros – também pode surgir de outras fontes. 

Coragem para tomar posição. Quando você se sente seguro quanto a um princípio ou crença, a coragem exige que você seja intransigente. Pode ser que a mudança de estratégia seja necessária, apesar da oposição. Ou que seja errada, apesar das pressões. Siga o exemplo dos homens da tribo de Issacar, “que sabiam como Israel deveria agir em qualquer circunstância” (1Crônicas 12.32). 

Coragem para agir apesar do perigo. Avançar ou promover grandes mudanças pode envolver risco considerável. Mas se sentir que Deus o está impulsionando para seguir em frente, agir com ousadia e coragem é seguro. “Não fui Eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar” (Josué 1.9). 

Coragem para perseverar. Quando os objetivos não são alcançados ou as expectativas são frustradas, é fácil desistir. Mas em tempos assim, coragem para persistir e permanecer focado no objetivo é essencial. “Não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos” (Gálatas 6.9). 

Coragem para agir segundo as convicções. O mercado pode ser amoral e governado por “ética situacional”, não importando o que seja preciso fazer para fechar um contrato. É preciso coragem para permanecer fiel aos altos padrões de comportamento e ações. “Mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil” (1Coríntios 15.58). 

Por Robert J. Tamasy

Próxima semana tem mais!


Relacionando-se melhor, para liderar melhor

O resultado da nossa liderança é consequência de como nós encaramos a obra de Deus.

Um líder, segundo o modelo de Jesus Cristo, ele

1. Relaciona-se

2. Administra

3. Ministra

Faça uma autoanálise e avalie como é o teu equilíbrio nessas áreas. Qual são os pontos fracos e fortes?

Falando sobre esses pontos:

Relacionamento – começa no meu relacionamento com Deus.

Administração

– precisa existir e ser executável;

- precisa ter credibilidade – o famoso sim, sim, não. Não

- Administração nos confronta, pois está presente em todos os tópicos da nossa vida.

Ministração – Será porque eu falo bem eu prego bem também? A nossa pregação é a nossa essência, aquilo que está dentro de nós. Não dá para ministrar, se eu não estou me relacionando com Deus. Ministração não pode ser por obrigação. Ministrar é deixar o Espírito Santo de Deus fluir. Mas o Espírito Santo só flui através daquele que tem intimidade com ele.

FALANDO DE RELACIONAMENTO

Relacionamento é algo que precisa ser construído. Comparando o nosso relacionamento com um casamento, chegamos à conclusão de que além de ser construído, um relacionamento precisa de manutenção. E além desses dois fatores, precisa de investimento.

Listando esses três pontos:

· Construção;

· Manutenção; e

· Investimento

Relacionamento não é uma via unilateral, mas sim uma condição de mão e contramão. Vai depender de ambos, vai, mas acima de tudo, vai depender das minhas escolhas. Precisamos deixar de projetar a nossa frustração sobre os outros e fazermos bem as nossas escolhas. As nossas escolhas precisam estar baseadas em convicções, se não, elas vão flutuar, flutuar e acabar sendo como a casa construída na areia. A construção do meu relacionamento com Deus não acontece por conta da minha relação ministerial, mas sim de como eu me relaciono com Deus em particular. Mt 6.6 - ”Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.”

É importante termos uma vida constante de relacionamento com Deus, um relacionamento dinâmico, mas precisamos ter o momento especifico, a sós com Deus!

Nosso relacionamento com Deus precisa ser único. Não pode ser um relacionamento de patrão x empregado, ou coisa parecida. A base do relacionamento precisa ser a relação com Deus. Essa base não pode ser interesseira, se não estaremos construindo sobre a areia e não sobre a rocha. A nossa relação precisa ser:

· Uma relação de filhos

· Uma relação desinteressada (com Deus não se constrói uma relação de troca)

· Tradicional – não existem outros meios de nos relacionarmos com ele a não ser o quebrantament0, a oração, a adoração.

Daí vem as perguntas:

a) Como e quanto você está investindo nessa relação?

b) Avalie com critérios o teu investimento.

Falando do Jejum como item de “investimento”: Não podemos banalizar aquilo que Deus nos dá.

Falando da Adoração como item de “investimento”: participe dos momentos de louvor e adoração do culto

(ADORAÇÃO, INTERCESSÃO E FORMAÇÃO – TRÊS PILARES DO MOVER APOSTÓLICO – Itens de investimento).

MANUTENÇÃO – manter não apenas para ter, mas sim para valorizar. Investimento tem a ver com o futuro. Manutenção tem a ver com o dia-a-dia.

Dízimo – manutenção

Oferta – investimento

A maior manutenção do meu relacionamento com Deus é o quanto eu vigio –

A manutenção te leva a ter equilíbrio.

Quando você não está bem você deixa de trabalhar ou deixa de voltar para tua casa? Porque a pessoa que não está bem deixa de ir à Igreja? Avalie o momento difícil e não se deixe afastar de Deus. No momento mais difícil é preciso estar perto de Deus, do seu Corpo.

RELACIONAMENTO COM DEUS EM PRIMEIRO LUGAR – Quem se relaciona bem com Deus se relaciona bem com todo mundo. E a gente somente conhece a pessoa com quem a gente se relaciona.

Um relacionamento intenso com Deus me leva a ter relacionamentos intensos com outras pessoas.

Um relacionamento intenso com Deus me livra do ativismo. Comece a dar o lugar de Deus a Ele. Saia do lugar do líder e deixe Ele liderar...

RELACIONAMENTO COMIGO MESMO – I Co 13 nos fala sobre o amor, mas o verso 12 nos mostra a necessidade de vermos a Cristo, através de nós - Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido”.

Coisas que nos impedem de manifestarmos a glória de Deus:

· Orgulho;

· Falta de Referencial Paterno – faça uma autoanálise na tua relação com Deus como pai – busque sete características de Deus como pai ou sete necessidades que você tem como filho;

· Infantilidade, imaturidade – Pai dá a direção, dá a referencia. A decisão vem da minha maturidade

· Maneiras como encaramos a Deus (patrão, tirano, castigador...) enxergue a Deus como pai.

· Falta de clareza na relação - muitas vezes não sabemos como nos relacionarmos com Deus. Precisamos tratar a Deus como filhos:

o Filho honra o Pai;

o Filho anda em submissão;

o Filho atende o chamado – e isso não começa com ministério, mas sim com uma paternidade resolvida.

§ Chamado nos disciplina!

§ Chamado nos cura e ensina, quando você não desiste dele.

§ Chamado é mais do que ministério. Primeiramente, nós somos chamados para sermos filhos... Depois é que somos chamados para sermos ministros.

Deus não se relaciona através do problema, mas sim através da solução! Deus nunca te manda desistir de nada. Muitas vezes, somos nós que começamos a coisas errada. Deus não se agrada de quem retrocede! Hb 10.38 – todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma”.

Dois pontos que nos matam – frustração e decepção

Nada acontece sem a permissão de Deus, pelo contrário, Deus permite cada situação, para que a gente possa amadurecer.

O nível da guerra presume o nosso nível de habilitação! A razão humana é a maior razão para nós paralisarmos o nosso chamado. Nós não fomos chamados para desistir!

Livros interessantes para lermos:

ü Romanos e Hebreus – valores do corpo;

ü Efésios – família e batalha especial

Hebreus nos ensina que Deus estabeleceu que O Espírito Santo fosse o tutor daquilo que Deus já preparou para nós. Erramos por que ficamos buscando a benção, mas não estamos preparados. O Espírito Santo é o tutor da nossa herança e nós precisamos estar preparados para recebê-la.

Se não recebemos, é porque pedimos mal... “Pedis e não recebeis, porque pedis mal,…” (Tg 4.3a).

Quando eu torno as coisas espirituais, as dificuldades desaparecem. Muito do que o Espírito tem para entregar em minhas mãos, eu impeço de chegar por conta da minha imaturidade.

Trabalhar a Batalha Espiritual na Igreja – limpar a iniquidade do altar uma vez por mês na Igreja.

Eu falo com Deus através da oração. Entro no ambiente espiritual pelo Jejum e adoração. Eu desenvolvo o meu relacionamento com Deus através da oferta.

MOTIVAÇÃO – Qual é a nossa motivação? A nossa motivação precisa ser o amor e o resultado financeiro precisa ser a consequência. Preste atenção no que é causa e o que é consequência

QUE RESULTADO EU SOU? RESULTADO DA PROMESSA OU RESULTADO DE UM HISTÓRICO?

Conheça-se melhor e você não viverá no limite.

Não fale tudo o que você pensa - "Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo." Pv. 25.11

Assunto de Deus é com Deus - I Pe 5.7 – Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.

Pense na visão que você precisa ter. Qual o alcance da tua visão? Para onde eu olhe, essa é maneira como eu vou me relacionar comigo...

Nosso foco de visão precisa ser:

Jesus Cristo

Palavra

O Diabo precisa te colocar em estado de desespero para fazer você perder o teu futuro.

CONVICÇÃO

- Qual é o meu alvo? Por que eu tenho um chamado? Nossa avaliação precisa ser constante, pois a tendência do nosso coração é nos desviar para as coisas da carne.

O QUE GERA DESCARACTERIZAÇÃO:

Na aliança, que é o ponto supremo de um relacionamento, eu posso me despir de tudo. Quando aconteceu o pecado, o homem sentiu vergonha porque descobriu que estava nu.

O que nos “encobre” diante de Deus – ex. medo

I Jo 4.18 – No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor”.

Insegurança – situações do passado que interferem na aliança

Orgulho – pois está ligado à razão – porque precede a ruína – porque me tira da fé e me leva à razão. Quem é racional ou emocional não consegue ser espiritual.

O Espírito Santo é racional quando precisa (culto racional) e vai ser emocional quando precisa (intercede com gemidos inexprimíveis).

Auto Suficiência – achar que não precisa de ninguém

Exercício do Julgamento – essa é a árvore da ciência do bem e do mal. Semeie sempre aquilo que você deseja comer.

COMO EU ME RELACIONO COM AS PESSOAS?

Como eu me relaciono

1) Autoridades

2) Mesmo nível

3) Subordinados

TRÊS NIVEIS E DOIS AMBIENTES – Mundo e Igreja

No mundo, ninguém é teu irmão. Por causa disso, o relacionamento precisa ser diferente. O homem é um ser espiritual.

Liderança é um risco constante nas nossas vidas. Tem situações que darão certo e outras não... Viveremos aquilo que Jesus viveu – traição, frustração, etc.

A minha relação com a autoridade espiritual vem do meu vinculo de fé. Daí vem a pergunta: para quem você forma? Para você ou para o Reino?

COM O MESMO NÍVEL – COMO CORPO E COM CORDIALIDADE – Deseje ao teu Inimigo a salvação. Essa é a nossa maior vingança. Cuidado com o sentimento de justiça, pois da maneira como medirmos, assim, seremos medidos. Fp 2.3 - “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo”.

Cuidado com a direção – ela está sobre o líder e não sobre os liderados. O povo precisa de humildade e não de liberdade.

Limites não estabelecidos amanhã cobram o seu preço.

Seja transparente e não faça nada encoberto.

Mostre aos outros que você erra. Aprenda a pedir perdão. Jamais deseje que todos sejam como você. Aprenda a conviver com os diferentes.

Reflita sobre o teu chamado e lance o teu cansaço sobre Deus. Casamento de gente velha é que fica assim. Precisa ter manutenção e investimento.

Quem não entende nada de Autoridade Espiritual acaba se entregando à apostasia. O Diabo é mestre em nos esfriar e nos colocar no ativismo. Valorize o que Deus faz e não subestime o que o Diabo pode fazer.

Atitudes do líder que ajudam o time a ser mais produtivo


A produtividade é uma Tríade que acontece em 3 esferas.

A primeira sem dúvida é a esfera pessoal, ou seja, o indivíduo aprendendo a melhorar o uso do seu tempo com técnicas de planejamento, organização, etc.

A segunda é a esfera da equipe, ou seja, pessoas que juntam seus aspectos individuais de produtividade e devem seguir um modelo comum para obter resultados.

A terceira esfera é a organização, ou unidade de negócio, formada pelo conjunto de equipes, que seguem estratégias de produtividade para atender os anseios da empresa.

Na segunda esfera, onde as equipes são o foco, o papel do líder é essencial para o time ser eficiente ou perder o rumo. Selecionei alguns tópicos que considero vitais nessa esfera, para que o líder ajude seu time a atingir os objetivos:

1) Estabelecer um propósito comum
Em um mundo tão high-tech como o nosso, pode parecer antigo falar de propósito, mas esse conceito é mais atual do que nunca. As pessoas vivem por aspirações, sonhos, missões, por coisas que transcendem o salário, metas, processos e sistemas. Isso vale muito para a geração Y, pois não basta dizer o que os Y devem fazer, devemos inspirá-los a fazer por si próprio, essa é a pegada. Estabelecer um propósito comum é uma discussão que precisa ser
incentivada pelo líder na equipe.

2) Saber o que deve ser feito
Pode parecer óbvio, mas infelizmente a maior parte dos líderes não tem a menor ideia do próximo passo que deve ser dado para executar o projeto, atingir os números da meta, melhorar a qualidade do atendimento, etc. E em muitos casos ele não precisa saber mesmo, mas precisa ajudar o time a descobrir. Se não há clareza do que deve ser feito, as pessoas enrolam, adiam, executam coisas secundárias e quando se vê o que é realmente importante fica
de lado frente às circunstâncias e urgências. Parar e discutir os próximos passos, determinando tarefas com clareza e tempo de duração, é essencial para uma execução aprumada.

3) Não gastar tempo com os que não melhoram
Eu acho que devemos ajudar as pessoas a melhorarem sua performance. Eu acredito na Tríade de oportunidades aos membros  da equipe. Errou uma vez, treine novamente. Errou a segunda na mesma coisa, construa o feedback e ajude-o a melhorar. Errou a terceira é o sinal de falta de perfil para estar naquela equipe. Errou a quarta é perda de tempo. Uma pessoa improdutiva na equipe contamina as pessoas e tira o resultado coletivo. É comum que uma
pessoa competente não consiga performar se estiver no lugar errado, com as pessoas erradas ou com a função errada. Cortá-la é um ato que será benéfico a médio prazo para ambos os lados, por mais que no início possa parecer o contrário.

3) Intolerância a improdutividade
Se algo está constantemente dando problema e entrando na urgência, é o papel do líder não aceitar que isso seja normal e atuar de forma a evitar que o problema se repita. A tolerância ao erro cria um ambiente no qual o urgente passa a ser normal e isso não será tratado pelas pessoas com a devida importância.

4) Melhorar o processo de comunicação
Quanto mais tecnologia, mais nos perdemos e pior fica a comunicação entre as pessoas. Toda equipe deveria ter um “protocolo” de comunicação, uma forma acordada entre todos, onde as coisas que todos devem saber são comunicadas no tempo e da forma correta. Um exemplo é o e-mail. Será que umas 2 ou 3 regrinhas de e-mail não fariam a diferença? Por exemplo, um assunto da seguinte forma: [ABC LTDA]-[PROJETO XPTO], pode ajudar a organizar melhor as mensagens no meio de uma Caixa de Entrada lotada.

Matéria publicada no Portal da Revista Você S/a – Edição Outubro de 2012 – por Christian Barbosa

quarta-feira, 5 de junho de 2013

A Negligenciada Virtude do Trabalho Duro

Uma pesquisa que aparece em jornais dos Estados Unidos todas as semanas, conduzida pela revista Parade, descobriu que 51% das 26 mil pessoas entrevistadas acreditam que a forma mais eficaz para progredir no ambiente de trabalho consiste em tirar proveito das políticas internas das organizações. Somente 27%   disseram acreditar que o avanço profissional é resultado de trabalho duro e diligência.  

Se um número tão grande de trabalhadores tem a percepção de que o melhor caminho para ganhar promoções e recompensas é a esperteza, temo que isso possa se transformar numa profecia que perpetue a banalidade. Isso pode levar muitos a concluir, que seus interesses pessoais e profissionais prosperam melhor quando tentam debilitar seus colegas e cultivar o favor de seus líderes, que por meio do aperfeiçoamento de suas habilidades.

É uma infelicidade sob vários aspectos. A virtude do trabalho duro – reconhecimento da honra existente no trabalho bem feito - está sendo esquecida. Os que se beneficiam do trabalho duro, empregadores, colegas que dependem da qualidade da contribuição dos companheiros, fornecedores e clientes, estão sendo ludibriados, quando trabalhadores têm seu foco distorcido, visando a manipulação do sistema para satisfazer desejos pessoais. E o valor intrínseco do trabalho, a crença de que por si só ele é nobre e gratificante, está sendo ignorado.

A Bíblia fala extensamente sobre trabalho e sua importância. Ao invés de ser visto como “mal necessário”, as Escrituras asseguram que Deus ordenou o trabalho com um de Seus propósitos para a raça humana. Elas também ressaltam que trabalho bem feito pode e deve ser reconhecido e recompensado.  

Trabalho foi planejado para fornecer nosso sustento. Todos nós temos necessidades: alimento, abrigo, vestuário, transporte e muito mais. Ao longo da história humana, o trabalho tem sido o meio primário para satisfazê-las. Depreciar seu valor é diminuir a satisfação de ser capaz de prover para suas necessidades e as de sua família. “Quando ainda estávamos com vocês, nós lhes ordenamos isto: Se alguém não quiser trabalhar, também não coma” (2Tessalonicenses 3.10). 

Trabalho reflete integridade e comprometimento pessoal. Quando contratados, recebemos a descrição do nosso trabalho, detalhando as responsabilidades que nos são atribuídas, e que nossos empregadores esperam que cumpramos com integridade e empenho. Os "políticos" de escritório procuram progredir por meio da manipulação de relacionamentos e não através de sua capacidade de trabalho. Uma abordagem melhor seria aplicar Provérbios 27.18: “Cuide bem da sua figueira e você terá figos para comer; trate bem o seu patrão e você será recompensado”. 

Trabalho pode gerar reconhecimento pela excelência. É verdade que podemos nos empenhar para ganhar o favor do nosso patrão, mas o método mais confiável para progresso profissional é ser reconhecido pela excelência e qualidade do trabalho que nos é atribuído. “Você já observou um homem habilidoso em seu trabalho? Será promovido ao serviço real; não trabalhará para gente obscura” (Provérbios 22.29). 

Pessoas que nos rodeiam podem ser adeptas da prática de jogos políticos no trabalho. Deixe-me fazer-lhe uma sugestão: manter-se focado no trabalho duro, enquanto cuida dos interesses do seu líder, pode ser melhor do que "jogos políticos".  

Próxima semana tem mais!

Por Rick Boxx


A FAMÍLIA BRASILEIRA, SOB ATAQUE!

A família brasileira está encurralada por crises medonhas. Há uma orquestração perversa contra essa vetusta instituição divina, com o propósito de solapar seus alicerces e desconstruir seus valores. Abordaremos, aqui, quatro forças poderosas que se voltam contra a família nos dias presentâneo.

1. A mídia televisiva. A televisão é ainda o mais poderoso instrumento de comunicação de massa em nossa nação. É considerada o quarto poder. A televisão brasileira é conhecida em todo o mundo pela sua descompostura moral. As telenovelas brasileiras são as mais imorais do mundo. Talvez nunhum fenômeno exerça mais influência sobre a família brasileira do que as telenovelas da Rede Globo. O argumento usado para essa prática é que a televisão apenas retrata a realidade. Ledo engano. A televisão induz a opinião pública. Ela não informa, mas deforma. Não esclarece, mas deturpa. Agora, de forma desavergonhada a televisão brasileira abraçou a causa homossexual com o propósito de induzir a sociedade a aceitar como opção legítima a relação homoafetiva. Não se trata de um esclarecimento ao povo sobre o referido assunto, mas uma indução tendenciosa. Os programas que tratam da matéria são feitos com a intenção de escarnecer dos valores morais que sempre regeram a família e exaltar a prática homossexual, que a Escritura chama de um erro, uma torpeza, uma abominação, uma disposição mental reprovável, uma paixão infame, algo contrário à natureza (Rm 1.24-28).

2. A Suprema Corte. A suprema corte brasileira, o Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, legitimou os direitos da relação homoafetiva. A nação brasileira já colocou o pé na estrada do relativismo moral, da absolutização do erro, do desbarrancamento da virtude, da conspiração irremediável contra a família. Os juízes de escol da nossa nação reconheceram como legal e moral a relação de um homem com um homem e de uma mulher com uma mulher. Precisaremos, portanto, redefinir o verbete casamento e criar um novo conceito para família. Estamos colocando os valores morais de ponta cabeça. Estamos desmoronando o que Deus edificou. Estamos nos insurgindo não apenas contra a família, mas contra o próprio Deus que instituiu o casamento e estabeleceu a família. Desta forma, julgamo-nos sábios, tornamo-nos loucos, pois ninguém pode desfazer o que Deus faz e ninguém pode insurgir-se contra Deus e prevalecer.

3. O Ministério da Educação. Com os recursos suados dos trabalhadores brasileiros que, com dignidade lutam para o progresso da nação, o ministério da educação está lançando um kit gay, para ser distribuído nas escolas públicas, cuja finalidade, mais uma vez, não é esclarecer crianças e adolescentes sobre a sexualidade, mas induzi-los à prática homossexual. Querem tirar das famílias o privilégio de orientar seus filhos. Querem domesticar a consciência das nossas crianças, induzindo-as a essa prática que avilta o ser humano, escarnece da família e afronta ao criador. É preciso tocar a trombeta aos ouvidos da sociedade, para repudiar essa iniciativa infeliz do ministério da educação, que em vez de sair em defesa da família, e promover a educação, lança sobre ela seus dardos mais mortíferos. Em virtude da pressão da bancada evangélica e não por dever de consciência, nestes últimos dias, a presidente mandou suspender o referido kit.

4. O Congresso Nacional. Está na pauta do congresso nacional um projeto de lei que visa criminalizar aqueles que se manifestarem contra a prática homossexual, contrariando, assim, a constituição federal, que nos faculta a liberdade de consciência e de expressão. Contrariando, outrossim, os preceitos da Palavra de Deus que, considera a relação homossexual como algo contrário à natureza e uma abominação para Deus (Lv 18.22; Rm 1.24-28; 1Co 6.9-11). Essa lei visa não apenas legitimar o ilegítimo, tornar moral o imoral, mas também, punir com os rigores da lei, aqueles que, por dever de consciência, não podem se curvar ao erro. Povo de Deus, não podemos nos calar diante dessas ameaças!

Fonte: Palavra da Verdade – Por Rev. Hernandes Dias Lopes

terça-feira, 4 de junho de 2013

TORNANDO-SE MELHOR, PARA LIDERAR MELHOR

A LEI DO SACRIFÍCIO – UM LÍDER PRECISA ABRIR MÃO PARA PROGREDIR

Por que muitas pessoas resolvem ser líderes? Diversas questões levam as pessoas a isso. Martim Luther King resolveu ser líder por uma razão – mudar o mundo. Muita coisa que ele fez, ele não viu o resultado. Entretanto, nós ainda nos dias de hoje, desfrutamos das suas conquistas. Mas para ele ser líder ele passou por diversas situações de constrangimentos, privações e até ameaças de morte. Existe uma lei que nos ensina que a vida é uma série de trocas, uma coisa pela outra. E em liderança é assim. Essa questão de que ser líder é desfrutar de mordomias, é algo que hoje, vemos ser ultrapassada. O cerne da liderança é colocar os outros a sim mesmo, abrindo mão dos seus direitos em beneficio da equipe. Quanto mais responsabilidade se aceita, menos opções se têm. Ou seja, quem quer o cargo, a liderança, precisa estar disposto a pagar o preço. Liderança requer sacrifício e para fazermos progresso, é necessário abrir mão.

O problema para o líder é quando ele acha que conquistou o direito de parar de se sacrificar. Mas na liderança, sacrifício é um processo continuo. Se o líder precisa abrir mão para subir, mas ainda ele precisa abrir mão para continuar. Sl 24 – o importante não é chegar, mas sim permanecer. O sucesso de hoje é a ameaça ao sucesso de amanhã. Por isso, sacrifício precisa ser continuo.

Quanto mais alto o cargo de liderança, maior é o sacrifício. É como um leilão. Quando os lances começam, muita gente quer participar. Quando o preço é baixo, muitos fazem ofertas, mas à medida que o preço vai subindo, as pessoas vão desistindo. É a questão da liderança.

Qual o cargo mais alto em uma carreira – num país isso significa a presidência, pense em tudo o que um presidente precisa sacrificar para chegar até lá – exposição, desgaste, trabalho, o tempo não mais lhe pertence, suas decisões são questionadas, a família é pressionada e o poder de decisão é pesadíssimo.

Por isso, vemos que não há sucesso sem sacrifício. Como líder, ainda que você não veja o sucesso, saiba que no futuro alguém vai se beneficiar daquilo que você fez.

No nosso caso, almejamos ser líderes espirituais. Mas vale a pena levantarmos algumas questões com relação aquilo que é nosso chamado. O que nos leva a ser lideres? Qual a nossa real motivação?

No nosso caso precisamos ter essa consciência – de que é necessário abrir mão, tirando a minha privacidade e me fazendo entender que eu preciso abrir mão até mesmo da minha agenda. Essa falta de entendimento me leva a colocar a mão no arado e posteriormente, olhar para trás. Isso nos faz inaptos para a obra de Deus.

A ADMINISTRAÇÃO E A GESTÃO DA IGREJA – TORNANDO-SE MELHOR PARA LIDERAR MELHOR

Conceito de administraçãoDireção, gerência. Extrair o máximo de resultados, pelo trabalho de outras pessoas, com processos e ferramentas. Não há nada solto no mundo espiritual. Tudo está devidamente administrado. – Ec 3.15

Princípios Espirituais – Lc 9.62 e Mt 11.12

Disciplina e obediência tem resultado – I Sm 15.22

· Aprovação – A parábola das virgens – Aprovação de Deus e das lideranças que o Senhor estabeleceu sobre nós. Por melhor que sejam os meus resultados, se eu não estiver no centro da vontade de Deus, eu não serei aprovado. A minha aprovação traz a aprovação a minha equipe e vice-versa;

· Credibilidade - A parábola das minas – os nossos frutos nos promovem e nos fazem ter expressão diante de Deus. Quem tem fruto não é envergonhado. A arma forjada não prospera; e

· Prosperidade – o resultado da liderança eficaz.

FORMATOS DE LIDERANÇA:

· Compradores – aqueles que “negociam” sua autoridade (Dick Vigarista x Muttley – “medalha, medalha, medalha...”). Quando o líder comprador fala não, ele recebe a ingratidão em troca.

· De Rua – Quem bate mais, pode mais. A insegurança é a base dessa liderança. Saiba quem você e tenha consciência daquilo que Deus te deu.

· Motivadores – para esse tipo, não há defeito. Ele busca sempre motivar a pessoa, mas não consegue corrigi-la. Suporta as deformações para não perder o colaborador.

· Espirituais - O nosso modelo precisa ser espiritual – Mt 28.19 – exortar, premiar, formar, recompensar. Tudo isso, na Palavra. A liderança de Jesus Cristo. Um líder espiritual é maduro e faz a sua equipe amadurecer também. Entre homens espirituais não pode haver melindres.

ADMINISTRANDO E CONTROLANDO RESULTADOS ESPIRITUAIS

O líder espiritual:

1) ENSINA – Pais rígidos geram filhos de sucesso. Acompanhamento, ensinamento, através da palavra, mas acima de tudo, do exemplo. Compartilhe aquilo que deu certo com aqueles que ainda estão aprendendo.

2) DELEGA – o líder carnal normalmente é centralizador, egocentrista, por conta da sua insegurança. Delegar não é mandar fazer, mas sim acompanhar e gerir de perto. Ele é alinhado com aquilo que está acontecendo, acompanhando com disciplina.

3) ACOMPANHA – O líder espiritual acompanha, não apenas para ter o resultado, mas para fazer com que o resultado venha acompanhado de prazer. Delegação sem acompanhamento é cobrança. Delegação com acompanhamento é ensinar a tirar o melhor resultado.

4) COBRAR RESULTADOS – Aí sim eu posso cobrar, pois eu já dei todos os caminhos e ferramentas. Nesse caso, a cobrança está ligada à produtividade e ao sucesso. Aquele que quer chegar mais longe precisa estar aberto à cobrança. A quem muito é dado, muito será requerido.

O líder precisa ser organizado:

COMO E PORQUE ME ORGANIZAR – Pv 18.9

Ø Tomando consciência da necessidade – o pior enfermo é aquele que “acha” que é são, que não quer ir ao médico;

Ø Valorizando o ambiente organizado – o Diabo somente rouba um homem desorganizado. Organização gera resultados, organização tem o poder de nos multiplicador, nos dando resultados que na nossa carne, nós jamais os alcançaríamos. Disciplina e organização, muitas vezes compensam a falta de talento.

Ø Na Igreja de Cristo, o “show man” não se cria – Tanta gente que tem tanto talento, mas se não se organizar, fica para trás. O que nos dá resultado consistente é a organização.

PASSOS PARA A ORGANIZAÇÃO - Neemias

· Estruturar – Neemias foi completar aquilo que Esdras havia começado. Estruturar não é reinventar a roda. É faze-la girar. O ciclo longo da obra, se não for estruturado, traz desanimo.

· Ordenar – Dar direção, formatando as pessoas.

· Formar – Ensino, vital para o crescimento, para a perpetuidade de uma visão.

· Estabelecer bases ou métodos – Clarificar o lugar onde devemos chegar, através de uma metodologia clara e previamente estabelecida.

Organizar não é tomar decisão pela pessoa, mas ensina-la a tomar decisões. Muita gente se perde, pois fazer é mais fácil que ensinar. Ensinar multiplica, centralizar limita.

ADMINISTRANDO E CONTROLANDO RESULTADOS QUE SÃO ESPIRITUAIS

Aprenda a trabalhar com a cabeça e não com os pés. Trabalhador nem sempre é realizador. Afie o seu machado e a sua produtividade, o seu resultado vai crescer.

“Não há realização e sucesso sem trabalho, porém há muito trabalho sem resultado. Ambos chegarão ao final exaustos, mas com resultados diferentes.”

TRABALHE COM A CABEÇA

Ø Entenda os níveis da operação- conheça como as coisas funcionam;

Ø Identifique e conscientize cada um do seu papel – veja quais são os potenciais, cada peça do quebra cabeça tem o seu devido lugar. Encaixe cada colaborador na sua função e ensine-lhe o que fazer;

Ø Forneça as ferramentas para o controle; e

Ø Evite o ócio, que produz a criatividade desnecessária.

NIVEIS DE OPERAÇÃO

· ESTRATÉGICO (Bispo Estadual) – Estabelece conceitos, objetivos, metas, missão e valores;

· TÁTICO (Bispo Regional) – Estabelece o plano de ação, prazos, recursos humanos e materiais, em cima do planejamento estratégico, analisando os resultados – faz a coisa funcionar;

· OPERACIONAL (Pastores) – Distribui e realiza o trabalho, avaliando e resolvendo os conflitos que possam surgir durante o processo, com relação aos níveis anteriores (estratégico e tático).

PLANEJAMENTO

Ø Premissas – preposições que constituem os princípios fundamentais de um estudo;

Ø Objetivos – onde queremos chegar;

Ø Organograma – quem faz o que;

Ø Estratégia de Desenvolvimento – como fazer;

Ø Metas e Controles – gerindo o resultado a cada dia – o que precisa e o que falta.