terça-feira, 28 de abril de 2009

Um óleo diferente...

No antigo Israel, os pastores usavam o óleo para três propósitos: repelir insetos, evitar conflitos, e curar machucados.

Insetos apenas aborrecem as pessoas, mas podem matar as ovelhas. Moscas e mosquitos podem tornar o verão um período de tortura para o rebanho. Pense nas moscas no focinho, por exemplo. Se acontecer de elas depositarem seus ovos na macia membrana do nariz da ovelha, os ovos tornam-se larvas que deixam insana a ovelha. Um pastor explica: "Para livrar-se desta agonia, a ovelha deliberadamente baterá a cabeça contra árvores, rochas, mourões ou moitas... Em casos extremos de infestação intensa, uma ovelha pode até se matar num frenético esforço para obter alivio da irritação".

Quando um enxame de moscas do focinho aparece, as ovelhas entram em pânico. Elas correm. Se escondem. Arremessam a cabeça para baixo e para cima, durante horas. Esquecem-se de comer e tornam-se incapazes de dormir. As ovelhas param de dar leite e os cordeiros param de crescer. Pode haver um estouro do rebanho, e ele pode até mesmo ser destruído pela presença de algumas moscas.

Por esta razão, o pastor unge as ovelhas. Ele cobre suas cabeças com um óleo repelente. A fragrância mantém os insetos em apuros e o rebanho em paz.

Isto é, em paz até a época do acasalamento. Na maior parte do ano, as ovelhas são animais calmos, passivos.

Durante a estação de acasalamento, porém, muda tudo. Os carneiros entram em turbulência. Pavoneiam-se pelo pasto e arqueiam o pescoço, tentando atrair a atenção da nova garota do rebanho. Quando a ovelha o nota, ele atira a cabeça para trás e diz, "Quero você, baby". Neste momento o namorado dela aparece e a manda ir para um lugar seguro. "É melhor ir, docinho. A coisa aqui pode ficar feia". Os dois carneiros abaixam a cabeça e PAM! A antiquada marrada explode.

Para evitar danos, o pastor unge os carneiros. Ele unta suas cabeças e focinhos com uma substância gordurosa e escorregadia. Este lubrificante os faz resvalar em vez de se estatelarem um contra o outro.

Contudo, eles ainda tentam se ferir. E este ferimento é a terceira razão de o pastor ungir as ovelhas.

A maioria dos machucados tratados pelo pastor é o resultado da vida no pasto. Espinhos furam, pedras cortam, ou uma ovelha esfrega a cabeça com demasiada força contra uma árvore. Ovelhas se machucam.

Conseqüentemente, o pastor inspeciona diariamente as ovelhas, à procura de cortes e escoriações. Ele não quer que o corte piore. Não quer que o ferimento de hoje se torne a infecção de amanhã.

Nem Deus quer. Assim como as ovelhas, temos machucados, mas os nossos são ferimentos do coração que vieram de um desapontamento após outro. Se não tomarmos cuidado, estes ferimentos transformam-se em amargura. E então, a exemplo das ovelhas, precisamos ser tratados. "Foi ele, e não nós, que nos fez povo seu e ovelhas do seu pasto" (Sl 100.3).

As ovelhas não são as únicas que precisam de cuidados preventivos, nem as únicas que carecem de um toque curador. Nós também nos irritamos uns com os outros, damos marradas e ficamos feridos. Muitos dos nossos desapontamentos na vida começam com irritações. A grande parcela de nossos problemas não são ataques de leões, mas enxames diários de frustrações, infortúnios e angústias.

Você não é convidado para o jantar. Você não faz parte da equipe. Você não consegue a bolsa de estudos. Seu patrão não reconhece o seu trabalho duro. Seu marido não nota o seu vestido novo. Seu vizinho não percebe a bagunça no próprio quintal. Você se acha mais irritável, mais melancólico, mais... Bem, mais ferido.

Assim como as ovelhas, você não dorme bem, nem come bem. Você pode até bater a cabeça contra uma árvore, algumas vezes.

Ou você pode bater a cabeça contra uma pessoa. É surpreendente o quão cabeçudo podemos ser uns contra os outros. Alguns de nossos ferimentos mais profundos vêm de batermos a cabeça uns contra os outros.

A exemplo das ovelhas, o restante de nossas feridas vem de vivermos no pasto. O pasto das ovelhas, no entanto, é muito mais atraente. As ovelhas têm de enfrentar ferimentos de espinhos e cardos. Nós temos de enfrentar envelhecimento, perdas e doenças. Alguns de nós enfrentam traições e injustiças. Vivamos o suficiente neste mundo, e a maioria de nós enfrentará feridas, profundas feridas, de uma espécie ou de outra.

Então nós, como as ovelhas, ficamos machucados. E nós, como as ovelhas, temos um pastor. Lembra-se das palavras que lemos? "[Ele] nos fez povo seu e ovelhas do seu pasto" (Sl 100.3). Ele fará por você o que o pastor faz pelas ovelhas. Ele cuidará de você.

Se os Evangelhos nos ensinam alguma coisa, ensinam-nos que Jesus é o Bom Pastor. "Eu sou o bom pastor", anunciou Jesus." O bom pastor dá a vida pelas ovelhas" (Jo 10.11).

Jesus não untou com o óleo da prevenção os seus discípulos? Ele orou por eles. Ele os equipou antes de os mandar sair. Revelou-lhes os segredos das parábolas. Interrompeu seus argumentos e acalmou-lhes os temores.

Porque era um bom pastor, Ele os protegeu contra desapontamentos.

Jesus não apenas preveniu machucados, como os curou.

Ele tocou os olhos do cego. Tocou a moléstia do leproso.

Tocou o corpo da garota morta. Jesus zelava de suas ovelhas. Ele tocou o coração inquiridor de Nicodemos. Tocou o coração aberto de Zaqueu. Tocou o coração partido de Maria Madalena. Tocou o coração confuso de Cleopas. E tocou o obstinado coração de Paulo e o arrependido coração de Pedro. Jesus zelava de suas ovelhas, e Ele zelará de você.

Se você lho permitir. Como? Como você lho permite? Os passos são tão simples.

Primeiro, vá a Ele. Davi não confiaria suas feridas a outra pessoa, senão a Deus. Ele disse: "[Tu] unges a minha cabeça com óleo". Não os "seus profetas" ou os "seus professores" ou os "seus conselheiros". Outros podem guiar-nos a Deus, mas apenas Deus pode curar-nos. Deus "sara os quebrantados de coração" (Sl 147.3).

Você tem levado os seus desapontamentos a Deus? Você os tem partilhado com os vizinhos, parentes e amigos. Porém os tem levado a Deus? Tiago aconselha: "Está alguém entre vós aflito?

Ore" (Tg 5.13).

Antes de ir a qualquer um com os seus desapontamentos, vá a Deus.

Talvez você não queira importunar Deus com os seus machucados. Afinal, você pensa, Ele trata de penúrias, pestilências e guerras; não se importará com minhas pequenas lutas. Por que você não o deixa decidir isto? Ele preocupou-se o suficiente com um casamento para prover o vinho. Preocupou-se o suficiente com o pagamento de impostos de Pedro para dar-lhe uma moeda. Preocupou-se o suficiente com a mulher junto ao poço para dar-lhe respostas. "Ele tem cuidado de vós" (1 Pe 5.7).

Seu primeiro passo é ir à pessoa certa. Vá para Deus.

Seu segundo passo é assumir a postura correta. Curve-se perante Deus.

A fim de ser ungida, a ovelha deve ficar quieta, abaixar a cabeça, e deixar o pastor fazer o seu trabalho. Pedro insta conosco: "Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte" (1 Pe 5.6).

Quando nos chegamos a Deus, fazemos pedidos; não fazemos demandas. Chegamos com elevadas esperanças e um coração humilde. Exprimimos o que querermos, mas oramos pelo que é certo. E se Deus nos dá a prisão de Roma em vez da missão na Espanha, aceitamo-la porque sabemos que Deus fará justiça aos seus escolhidos que clamam a Ele de dia e de noite, e não se demorará em atendê-los (Lc 18.7).

Nós vamos até Ele. Curvamo-nos diante dEle. E confiarmos nEle.

As ovelhas não entendem por que o óleo repele as moscas. As ovelhas não entendem como o óleo cura as feridas. De fato, tudo o que as ovelhas sabem é que alguma coisa acontece na presença do pastor. E isto é tudo o que precisamos saber também. "A ti, Senhor, levanto a minha alma. Deus meu, em ti confio" (Sl 25.1,2).

Vá.

Curve-se.

Confie.

Vale uma tentativa, você não acha?

(Max Lucado, em "Aliviando a Bagagem", página 95)

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Seja você um Neemias da Reconstrução Ligue 4004-4002


SERÁ QUE VALE A PENA?

Recentemente,  a cantora Madonna veio ao Brasil, se apresentou em duas capitais, levando aos seus shows pessoas que foram muitas vezes embaladas por músicas como "Like a virgin" (Como uma virgem) que em sua letra traz frases como 'Like a virgin touched for the very first time', (Como uma virgem tocada pela primeira vez) que nada mais nada menos banaliza a virgindade.

No âmbito dos popstar temos também os caras da banda "Jonas Brother" que na contra-mão do início da carreira de Madonna trazem a questão, em meio a juventude do ficar e do sexo fácil: a ESPERA! Sim, eles afirmam que prometeram a si mesmo e a Deus que se manterão puros até o dia do casamento. Mas será mesmo que vale à pena?

Será que vale a pena, trocar uma história de amor e um dia tão esperado, como o dia que você vai dizer pro mundo que você tem um aliança com outra pessoa por uma transa num carro, num motel, na parede de uma balada?
Será que vale a pena, se entregar à alguém que talvez você não veja nunca mais na sua vida?

Será que vale a pena, fazer parte dos que afirmam que "casamento é uma instituição falida" ou mesmo "quero curtir a vida" como se o sexo fosse a solução dos problemas e único passaporte para o prazer?
Será que vale a pena, deixar-se influenciar por amigos, conceitos temporários ou idéias produzidas pela televisão como se tudo isso te completasse e te deixasse realmente feliz?

Será que vale a pena, acordar no dia seguinte com mais incertezas do que certezas?

Uma coisa é certa e você há de concordar: eu nunca vi alguém ter que PERDER pra ganhar. Esperar até o casamento não é simplesmente perder a virgindade, mas é ganhar uma aliança recíproca, é uma ato intenso de amor!
Transe não simplesmente pelo prazer, porém, espere pelo prazer e emoção que a espera vai te proporcionar. A verdade, o fato é que existem a hora e o momento certos.

Quem ama, espera!

Susan Boyle e o preconceito

A maior parte das pessoas que acompanham blogs e vídeos na Internet já sabe quem é Susan Boyle. Para quem ainda não a conhece ela é uma mulher de 47 anos que foi participante da terceira temporada do programa televisivo Britain's Got Talent. Antes que eu diga qualquer coisa assista o vídeo abaixo e preste atenção na letra da música.


 

http://www.youtube.com/watch?v=xRbYtxHayXo


 

A voz dela não é nada do que você espera. Na verdade ela parece uma pessoa que foi participar do Astros do SBT, mas basta que Susan comece a cantar para que sua opinião mude. O vídeo dela serve para nos lembrar que precisamos saber mais sobre as pessoas antes de começarmos a julgar.

Graças ao poder da Internet o caso de Susan já atravessou meio mundo e ela está em negociações para o lançamento de um disco próprio.Ela foi promovida a celebridade da noite para o dia, já tem uma biografia na Wikipédia (em inglês) e participou de diversos programas na Inglaterra e nos EUA. Uma gravação feita por ela da música Cry Me a River para um CD de caridade já foi parar na net

Vamos ver quais os próximos passos de Susan Boyle. Espero que ela sirva de inspiração para muitas outras pessoas.

Abaixo,  um comentário sobre Susan, postado em blog na net:


 

Eu tinha que escrever algo sobre essa mulher que me fez chorar como há muito tempo não choro e esse texto não vai pro blog porque estou tão extasiado com ela que não quero por enquanto colocar nada lá, quero ficar olhando e ouvindo ela cantar o maior tempo que conseguir.Eu estava na sintonia da "Divina comédia", mas sinto que vou ter que pegar um atalho só por hoje para "Os miseráveis" de Victor Hugo que, aliás, há muito tempo anda falando comigo.


Escrevo sobre Susan porque a quero como mais um dos verbetes da enciclopédia da minha alma, tudo que escrevo vem de dentro de mim e isso torna as palavras, os sentimentos e as pessoas parte da minha existência, o físico é ilusão, o pensamento que é o real. Susan parece ser a resposta a uma voz que há muito tempo clama dentro de mim , a mudança do mundo, a sensibilização dele torno-o um lugar menos hostil e mais feliz.


Eu me identifico com Susan porque eu já senti na carne o que é ser desprezado pela crueldade de outros seres humanos, porque sinto a realização plena do meu corpo ao ter superado meus complexos, eu tenho baixa estatura para um homem, e isso sempre foi motivo de chacota, até um dia, até o dia que eu percebi que aquelas pessoas eram cegas, elas não viam o que eu tinha de maior em mim e eu resolvi mostrar ao mundo o que é.Hoje todos os dias quando acordo me orgulho de quem sou.


Como Susan eu tinha preconceito comigo mesmo, uma amiga certa vez abriu meus olhos para isso, eu agradeço a ela por ter me fortalecido, acreditava no bullying que as pessoas adoram fazer com as outras, a humilhação é um prazer sádico inerente ao caráter humano, aprendi a rir das piadas que faziam comigo, fui aperfeiçoando minha percepção, aguçando meu olhar, aprofundando a minha sensibilidade.Assim a minha empatia se tornou um dom, assim como a expressão dos sentimentos mais íntimos.Aprendi com a vida e com a insensibilidade das pessoas a reconhecer o caráter de alguém apenas pela maneira dela olhar ou se dirigir a você.


Susan fez girar a minha vida e hoje é um dia especial para mim, se sorrateiras minhas futuras rugas, quase sempre frutos de preocupação excessiva ou de stress maligno, estiverem nesse momento nascendo em meu rosto elas não serão como as outras, estas são marcas da expressão do meu sorriso


 

Parabéns Susan!!

E para mim e para você aí vai um conselho. Não olhe como o homem, mas olhe como Deus... olhe o interior!


 


 


 

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Desejo a vocês...

Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus (sempre)
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho.
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.

(adaptado)
Carlos Drummond de Andrade