quarta-feira, 6 de maio de 2009

Aborto, não!

Deputado Bispo Gê Tenuta (DEM/SP)

O Aborto é um tema importante e polêmico. Enquanto poucas pessoas são a favor da sua legalização no país, porém o defendem de forma veemente, muitas outras se colocam contra, mas não lutam pela vida como deveriam. Por isso tenho uma missão muito importante em defendê-la.

Conforme discurso proferido por mim em Plenário na Câmara dos Deputados, a vida humana parece ter perdido totalmente seu valor como criação de Deus, única e perfeita. A liberdade de escolha que vem para justificar esses cruéis assassinatos reduz uma vida à sua dimensão física – espaço que vai ocupar no planeta, cuidados que demandará etc – enquanto esquecemos que uma vida vai além disso. Como Bispo evangélico que sou, sei que todo ser humano tem liberdade de escolha na vida, mas ninguém pode tomar decisões pelos outros.

A partir do momento que um espermatozóide fecunda um óvulo, ali já existe um ser humano. Na fecundação tem-se a formação de um zigoto que é um ser humano unicelular. Essa célula é irreproduzível. Se uma vez morto, não aparecerá outro igual; a humanidade o perdeu para sempre.

Isso é tão sério, mas pouco aplicado, havendo até um mito de que o aborto pode minimizar os problemas sociais no Brasil e isso não é verdade. Além disso, o aborto não pode ser defendido por alguém que espera responsabilidade, ética e respeito à vida de novas gerações; a saúde pública também não pode, na minha opinião, ser motivo para desculpa e para um discurso contrário à vida.

Sou defensor do direito de nascituros à vida!

De acordo com todas essas considerações, espero que voltemos nossa atenção para a situação no Brasil, e que todos, coerentes com esse posicionamento antiaborto, sejamos a favor da vida.

Muitas mulheres, hoje, têm procurado justificativa para a prática do aborto, e isso é muito preocupante. Já li pesquisas que dizem que todas as mulheres que realizaram o aborto, têm problemas psicológicos e são infelizes. A não legalização desse processo com certeza preservará a vida também das mulheres, além das crianças.

E para encerrar, me preocupo também com a gravidade do processo abortivo para gestações avançadas. Riscos de complicações nos eventos de interrupção de gravidez são muito prováveis. Pode também acontecer de o aborto não ser bem-sucedido e a criança pode ter deficiências irreparáveis e irreversíveis para o resto da vida.

E as crianças que morrem? A quem interessam essas mortes? Quem responderá por esses crimes? Ou o aborto não é um assassinato?

A justiça de Deus é indiscutível. Ele nunca daria vida a um ser que não teria utilidade nenhuma na Terra. Não existem fetos sem utilidade, sem um propósito no mundo. Todo ser humano, sem exceção, desde fetos a idosos, têm uma finalidade e um motivo para estarem vivos.

Não posso compactuar de jeito nenhum com fatos e processos dessa gravidade. É por isso que estou na luta contra a legalização do aborto no Brasil.

Como Vice-presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Vida e membro integrante da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga o aborto no nosso país, não posso deixar de opinar a respeito do assunto. Não estou discriminando pessoas, mas sim, defendendo a vida.

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