segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Importância do Café da Manhã

Mal utilizado pela maioria das pessoas em seu dia-a-dia, o horário do café da manhã reveste-se de grande importância no processo natural de alimentação, conforme assegura a comunidade médica.

Face ao contexto que envolve o hóspede em seu período de permanência no hotel, esse momento tem significado especial, pois normalmente foge à sua tradicional rotina. A criatividade do hoteleiro se faz presente, no sentido de gerar a grande atratividade proporcionada pelo arranjo do bufê, seduzindo a todos em seu entorno, através do olhar.

Já de algum tempo se enfatiza a necessidade e importância da hotelaria primar pelo oferecimento de um café da manhã diferenciado. O elemento surpresa, quanto ao que irá encontrar, desperta no hóspede a curiosidade, transformada a seguir em superação de expectativas e motivo suficiente para a publicidade positiva do hotel por onde quer que passe.

Oferecer qualidade, com quantidade, variedade e amabilidade, elevam o nome do hotel, proporcionando no extramuros a convergência ao mesmo, motivada pelo propagar dessas informações.

Localização

Independente da área do salão utilizada, é necessário um posicionamento equidistante das mesas, o que facilitará a movimentação das pessoas. Os formatos poderão variar, contudo, é importante observar e evitar o estrangulamento provocado pela concentração de alguns produtos ou materiais. O acesso do hóspede pelos lados da mesa, seu entorno ou curvas e a possibilidade de circundá-la, favorece o bom andamento do atendimento.

Não importa o que seja ou quem faça; o hotel não pode abrir mão da decoração do bufê. Isso deve ocorrer, antes mesmo do início da colocação dos itens que compõem o conjunto de alimentos, bebidas e materiais disponibilizados.

A decoração deve ter um toque de leveza e singularidade. Acompanhar o ambiente, cumprindo com a finalidade de proporcionar ao hóspede a satisfação de um alegre despertar. A natureza deve se fazer presente, por meio de folhagens e flores do local ou região. É um momento mágico, a contribuir na composição do dia do visitante.

Produtos

Variedade e abundância devem prevalecer, com a dose de genialidade da brigada de cozinha, formando o conjunto ideal, capaz de deixar a todos com vontade de tudo experimentar e ao mesmo tempo, sem saber o que comer e beber.

A variedade de sucos, pães, bolos, frutas, frios, produtos da terra e outros, deverão compor uma seqüência lógica para o cliente se servir. Adequar os materiais para a retirada de cada um deles, também é fator de suma importância.

Um dos momentos de maior dificuldade que encontramos, está na observância do instante em que se identifica a necessidade de reposição de algum item. Deve ocorrer com agilidade e eficácia, para não interferir na movimentação dos presentes.

A copa ou a cozinha deverá interagir com o salão, para que essas ações fluam naturalmente, sem chamar a atenção dos visitantes ou fazê-lo esperar por alguma coisa.

Como todo atendimento em restaurante, faz-se necessário observar e transmitir que o importante é estar preocupado em servir, em demonstrar estar interessado em atender e não de se fazer interessante.

Da abordagem inicial para identificação da unidade habitacional ou se é um visitante, passando pelo acompanhamento refeição e o agradecimento na saída, poderá ser observado o nível de qualificação do quadro de pessoal e de satisfação do cliente com o conjunto dos serviços prestados.

Nesse momento, poderá ser aferido o nível de satisfação do hóspede, pois ele está menos sugestionado e mais aberto à concessão de tempo.

Após o encerramento do horário e mesmo com a porta fechada, não negue o atendimento a alguém atrasado, contudo faça à parte, continuando com o desmontar do bufê.

O registro de entrada do hóspede, serve para a adequação do fluxo de atividades da copa e/ou cozinha, ajustando a quantidade dos produtos disponíveis, com o número de pessoas que ainda estão por vir.

Faça do café da manhã um instrumento para a fidelização do seu cliente, pois esse é referência em hotelaria.

Floriano Camargo

  • Publicado na revista Hotelnews nº 321 – jul/ago de 2004

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