quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Atribuindo Responsabilidades

Quando tenho um projeto que requer apenas minha perícia, descubro que é fácil manter o foco para produzir um resultado excelente. Se o projeto exige o trabalho de toda uma equipe, porém, torna-se mais complexo atingir a excelência.

Uma equipe normalmente é composta de várias pessoas, com diferentes perspectivas, experiências e ideias sobre como algo deve ser abordado e concluído. Para tornar tudo ainda mais complicado, líderes de equipes, inclusive eu mesmo, geralmente se esquecem do passo simples que é atribuir responsabilidades para atingir o resultado desejado.

Duas afirmações comumente usadas e que se aplicam aqui me veem à mente. Uma diz, “O todo é maior do que a soma das partes.” Em outras palavras, pessoas com uma variedade de talentos, dons e habilidades podem realizar mais coletivamente do que se fossem operar independentemente uns dos outros. Assim, é importante delegar tarefas e atribuições de acordo com as respectivas forças e capacitações dos membros da equipe.

A segunda afirmação é: “Nenhum de nós é tão inteligente quanto todos nós juntos.” Ás vezes, líderes se sentem tentados a controlar todo o planejamento e tomadas de decisão, confiantes de que sabem o que é melhor. Mas um resultado melhor que aquele previsto pelo líder pode ser alcançado ao se confiar na inteligência coletiva da equipe. 

Este princípio de atribuir responsabilidades a diferentes membros da equipe de acordo com suas habilidades aparece repetidas vezes na Bíblia. Por exemplo, depois de sua fuga do Egito, os líderes da nação de Israel foram confrontados com a difícil tarefa de governar o povo. Moisés era o líder, mas ele não poderia tomar todas as decisões sozinho.   

O sogro dele Jetro, foi quem reconheceu a necessidade de compartilhar o fardo de resolver as disputas legais, dizendo a Moisés: “O que você está fazendo não é bom. Você e o seu povo ficarão esgotados, pois essa tarefa lhe é pesada demais. Você não pode executá-la sozinho” (Êxodo 18.17-18). Jetro prosseguiu recomendando como Moisés poderia delegar de forma apropriada as responsabilidades judiciais, reservando apenas os casos mais difíceis para si. 

Mais tarde, Deus estabeleceu os procedimentos para os cuidados com o centro de adoração dos israelitas, dividindo os deveres entre os homens que tinham sido formalmente designados como sacerdotes. Números 18.1 afirma: “O Senhor disse a Arão: Você, os seus filhos e a família de seu pai serão responsáveis pelas ofensas contra o santuário”.  Arão era um líder bastante capaz, mas para que o trabalho fosse realizado de modo apropriado era necessário que fosse dividido com outras pessoas.

Líderes podem se sentir inclinados a tentar fazer sozinhos todo o trabalho. Afinal de contas, eles sabem exatamente o que querem ver alcançado, e de que forma gostariam que fosse realizado. Porém, uma das muitas vantagens do trabalho em equipe é ter indivíduos que podem contribuir com o esforço geral, e compartilhar o fardo, evitando que ele se torne pesado demais para uma só pessoa. 

Como declara Eclesiastes 4.8-12, “Havia um homem totalmente solitário...Trabalhava sem parar!...É melhor ter companhia do que estar sozinho, porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas... Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade.” 

Se você deseja que sua equipe alcance a excelência, assegure-se de dividir especificamente as responsabilidades, e depois fazer que todos prestem contas pela conclusão do trabalho. 

Por Rick Boxx

Próxima semana tem mais!


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