segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Prova Quádrupla

Anos atrás fui membro de um capítulo do Rotary Clube, organização internacional de serviços para  profissionais e homens de negócios. Ao longo dos anos esta organização tem ajudado muitas pessoas através de seus projetos beneficentes. Entretanto, esqueci a filosofia fundamental que guia todo bom rotariano. 

Em recente viagem de negócios fui levado a lembrar dessa filosofia quando um amigo convidou-me para uma reunião de seu Rotary Clube. Na abertura do encontro, os membros recitaram o que é conhecido como “Prova Quádrupla” do Rotary Internacional, e é também exibida com destaque em banner nos encontros. Se você não está familiarizado com a “Prova Quádrupla”, ela diz assim:

·         É a verdade?

·         É justo para todos os interessados?

·         Criará boa vontade e melhores amizades?

·         Será benéfico para todos os interessados?

Que tal se todo mundo, e não apenas os rotarianos, levassem essas regras a sério ao interagir e se comunicar com outras pessoas? Quanto as coisas poderiam ser diferentes? Imagine se todas as pessoas e todas as empresas sustentassem os parâmetros dessas quatro simples perguntas?

Para começar, muito do que nossos candidatos eleitos para o serviço público dizem, teria que ser retificado e eles teriam que pedir um monte de desculpas pelo que disseram. Se fossem humildes teriam inclusive que pedir perdão. Quando os fatos são distorcidos e os oponentes deturpados, tudo para ganhar vantagem política, eles violam todas as quatro regras do teste.

Muito do que lemos na mídia não deveria ser postado, porque em muitos casos palavras são usadas como armas para ferir, e não como ferramentas para construir. Comentaristas de notícias na TV ou no rádio teriam que frequentemente praticar o adágio “o silêncio é de ouro”. Ou então reagrupar os fatos de maneira tal que não fossem manipulados para apoiar sua tendência ideológica e enganar telespectadores e ouvintes. 

Casamentos seriam transformados, quando maridos e esposas optassem por entendimento e consideração, e não pelo impulso emocional de guiar sua conversação e moldar seu relacionamento.

E no ambiente de trabalho, fazendo apresentação de vendas, interagindo com empregados, clientes e colegas, ou procurando atrair novos negócios, teríamos que moldar nossa comunicação para que sustentasse aquelas quatro desafiadoras perguntas. 

Se todos nós, ativa e entusiasticamente adotássemos essa “Prova Quádrupla”, poderíamos ser persuadidos a aplicar a exortação da Bíblia em Efésios 4.29: “Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem.”

Você pode imaginar o impacto em todo o mundo se as pessoas fizessem isso?  

Por Robert Tamasy

Próxima semana tem mais!


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