segunda-feira, 6 de junho de 2016

Aprendendo com os esquilos…

 

“E disse-lhes: Nada leveis convosco para o caminho, nem bordões, nem alforje, nem pão, nem dinheiro; nem tenhais duas túnicas” Lucas 9:3

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Não é de hoje que se discute a melhor maneira de alcançar vidas a Cristo. Ninguém aqui é contra. Eu não sou. O problema reside no fato de que quanto mais modelos, organizações, projetos e dias para evangelizar são criados menos evangelismo é realizado. Humanos tem a tendência de dar importância a organização e acabam usando dela para não realizar.

Vou explicar melhor… Humanos tendem a complicar coisas simples. Devemos evitar complexidade, sempre buscar o mínimo e o essencial. Mais complexo gera normalmente menos ação, e igrejas não fogem dessa regra.

Podemos usar a imagem de um gigante e um esquilo para entender melhor. O primeiro é naturalmente mais lento (menos ações produz) enquanto o outro mais rápido, produz mais ações. Mas você poderá pensar: Mas mais não é melhor. Sim, sem dúvida, mas muitas  vezes, quanto mais, mais complexo será!.

É necessário observar no fato que diversas iniciativas de Igrejas, Ongs e Institutos de Missões iniciam elaborados planos de alcance para Cristo, mas que no fundo tiveram pouco impacto por se tornarem tão grandes e complexos que acabam gastando mais com sua própria estrutura do que no real evangelismo.

Famosas organizações denominacionais gastam tremendas quantias de dinheiro em cargos e mais cargos inúteis enquanto missionários estão à míngua.

Ao afirmar isso não pretendo desqualificar o trabalho delas, mas acredito que poderíamos repensar o quanto ser mais simples é melhor. Um exemplo claro dessa simplicidade e foco é o projeto Cristolândia nas “cracolândias” pelo Brasil afora.

Com uma estrutura e objetivos claros, é fácil ver seus frutos. E não somente isso, é fácil replica-la em outros lugares. É nesse sentido que se pode fazer toda a diferença. Ser prático, pequeno e funcional para o objetivo central: almas.

Ser um esquilo implica não que apenas instituições sejam práticas, mas que nós devamos nos concentrar em não buscar uma complexidade mundana, mas em apenas obedecer aquilo que Jesus nos ordenou da melhor e mais simples forma possível.

Ser um esquilo é isso: descer e subir sua árvore rapidamente para apenas uma coisa: mais nozes.

por Theophilo de Oliveira

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