Respondeu-lhe Jesus: “Por que você me pergunta sobre o que é bom? Há somente um que é bom. Se você quer entrar na vida, obedeça aos mandamentos”. “Quais?”, perguntou ele. Jesus respondeu: “Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não darás falso testemunho [...]”.
Mateus 19.17-18
Nesse trecho do evangelho, Mateus narra a história de um homem rico que se aproxima de Jesus Cristo para saber como faria para alcançar a vida eterna.
Os outros evangelhos sinóticos:
- Lucas descreve este jovem como um homem de posição de influência (Lc 18.18)
- Marcos menciona que, ao aproximar-se, correu e ajoelhou-se (Mc 10.17).
Aqui temos a chave de toda a passagem. O jovem afirmava que tinha cumprido a lei. No sentido legal podia ser verdade, mas do ponto de vista espiritual, não era.
A grande verdade desta história está na forma em que ilumina o significado da “vida eterna”. A vida eterna é a vida tal como a vive Deus. A palavra para designar o eterno é aionos, que não significa “algo que dura para sempre”. Significa algo que pertence a Deus, é característico ou digno de Deus. A grande característica de Deus é que amou e deu como o fez, de maneira que a essência da vida eterna não é uma observação cuidadosa e calculada dos mandamentos, das regras e das normas. Na verdade, a vida eterna se apoia em uma atitude de generosidade amorosa e sacrificial para com nosso próximo.
Então, possuindo ele tudo o que se podia desejar na terra, preocupava-se com a vida eterna. Entretanto, mesmo aparentemente sendo uma pessoa obediente, o seu coração estava desconectado de Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário