sábado, 3 de dezembro de 2011

Intercessão – Um ministério que toca o coração de Deus…

"Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graça, em favor de todos os homens" (1 Tm 2.1)

Paulo nos declara que a primeira prioridade de uma assembléia cristã é a oração.


Ele menciona diversas formas de oração, uma das quais é a intercessão. Interceder significa literalmente “interpor-se, colocar-se entre”. O intercessor é aquele que se coloca entre Deus e os que merecem sua justa ira e castigo. O intercessor levanta suas mãos a Deus e diz: "Deus, estas pessoas merecem seu juízo; tu tens todos direito de feri-las; mas se a ferires, terás de ferir a mim primeiro, pois coloquei-me entre ti e eles".

No Velho Testamento encontramos diversos relatos de cidades e nações que foram poupadas do juízo divino através do ministério de um intercessor.


Consideremos o ministério de intercessão, primeiramente, na vida do nosso Senhor Jesus Cristo.

INTERCESSÃO NO MINISTÉRIO DE JESUS
Intercessão era uma das grandes marcas do ministério de Jesus. O capítulo 53 de Isaías descreve sua obra expiatória e conclui com este versículo:
"Por isso eu lhe darei muitos como a sua parte e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores, contudo levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu."
Há quatro fatos registrados neste versículo a respeito de Jesus:

1o) Ele derramou a sua alma na morte - Lv 17.11 diz que a alma de toda carne esta no sangue, portanto Jesus derramou sua alma na morte quando derramou seu sangue.

2o) Ele foi contado com os transgressores -  ele foi crucificado com os dois ladrões.

3o) Levou sobre si o pecado de muitos -  tornou-se a oferta pelo pecado por todos nós.

4o) Pelos transgressores intercedeu -  isto ele fez na cruz quando disse: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem". Ele estava dizendo: "Que o juízo que eles merecem caia sobre mim", E assim foi.

Hebreus 7 fala de Jesus depois da sua morte, ressurreição e ascensão. Somos informados que Jesus é nosso sumo sacerdote à destra de Deus. Por ter um sacerdócio imutável que nunca passará dele, Jesus "pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles" (Hb 7:25).


Se fizermos um estudo da vida e ministério de Jesus, chegaremos a um contraste bem interessante: ele passou trinta anos na obscuridade, numa vida familiar perfeita; três anos e meio num dramático ministério público; e praticamente dois mil anos em intercessão, invisível aos olhos naturais.
Desde que subiu aos céus, ele está intercedendo por nós diante do Pai.

MODELOS DO VELHO TESTAMENTO: ABRAÃO
Os maiores santos eram freqüentemente os maiores intercessores, pois eram os homens mais próximos ao coração de Deus.
O Velho Testamento contém exemplos de alguns grandes intercessores. O primeiro exemplo é Abraão. Em Gênesis 18 vemos o Senhor com mais dois anjos chegando para visitar a tenda de Abraão. No final deste episódio o Senhor diz:
"Ocultarei a Abraão o que estou para fazer?" Em outras palavras, o Senhor vê Abraão como o seu íntimo amigo pessoal com quem ele compartilhará seus planos e pensamentos. Por isto o Senhor conta para Abraão:
"Com efeito o clamor de Sodoma e Gomorra tem-se multiplicados e o seu pecado se tem agravado muito. Descerei, e verei se de fato o que têm praticado corresponde a esse clamor eu é vindo até mim; e, se assim não é, sabê-lo-ei" (Gn 18.20-21).
Abraão estava muito preocupado com Sodoma porque seu sobrinho, Ló, estava morando lá. Abraão sabia que se Sodoma fosse julgada, Ló e sua família sofreriam com os demais. A cena continua assim:
Então partiram dali aqueles homens (anjos), e foram para Sodoma; porém Abraão permaneceu ainda na presença do Senhor (para impedi-lo).
"E aproximando-se ele, disse: Destruíras o justo com o ímpio? Se houver, porventura, cinqüenta justos na cidade, destruirás ainda assim, e não pouparás o lugar por amor dos cinqüenta justos que nela se encontram? Longe de ti o fazeres tal cousa, matares o justo com o ímpio, como se o justo fosse igual ao ímpio; longe de ti. Não fará justiça o Juiz de toda a terra?” (v. 23-25).
Abraão tinha que ter muita coragem para falar com o Senhor desta maneira. Porém, ele sabia que seria uma contradição total do caráter de Deus, e da sua justiça, permitir que juízo caísse sobre os justos.


Salmo 91.7,8 estabelece este princípio: "Caiam mil ao teu lado, e dez mil à tua direita; tu não serás atingido. Somente com os teus olhos contemplarás, e verás o castigo dos ímpios". Seja qual for o justo juízo que cair sobre os ímpios, os justos nunca serão tocados. O justo pode estar exatamente no meio de tal juízo, mas este não virá sobre ele.
Note, porém, que há uma diferença entre juízo e perseguição por causa da justiça. A Bíblia diz que os justos hão de experimentar perseguição. A diferença é que juízo por causa do pecado vem sobre os ímpios pela instrumentalidade de Deus; e perseguição por causa de justiça vem sobre os justos através dos ímpios.


Portanto com santa ousadia e intensa convicção que Deus tinha que ser absolutamente justo, Abraão se pôs a confrontar o Senhor com este princípio: "Senhor, se houver cinqüenta justos na cidade, pouparás a cidade?" o Senhor respondeu a Abraão que pouparia a cidade se cinqüenta justos pudessem ser encontrados.
"E quarenta e cinco? Poupá-la-ás por quarenta e cinco justos?" E o Senhor disse que a pouparia se quarenta e cinco pessoas justas pudessem ser encontradas nela. E assim foi a conversa... quarenta, trinta, vinte, até que Abraão chegasse finalmente à sua última reivindicação:
"Se, por ventura, houver somente dez pessoas justas em toda aquela cidade? Poupá-la-ás pelas dez?" E o Senhor respondeu que a pouparia por dez pessoas justas.
Esta é uma tremenda revelação! Se os meus cálculos forem corretos, Sodoma era uma cidade grande para aquela época, com uma população não inferior a 10.000. Por amor a dez pessoas no meio de 10.000, Deus estava pronto para poupar a cidade inteira.
Isto é uma pessoa em cada mil! Jó 33.23 registra esta mesma proporção: "Se com ele, pois, houver um anjo, um intérprete, um entre mil, para declarar ao homem o que lhe é justo..." Eclesiastes 7:28 semelhantemente afirma: "Cousa que a minha alma ainda busca, mas não a achei: um homem entre mil".
Um entre mil! A Bíblia aparentemente usa esta expressão para identificar um homem extraordinariamente justo. Deus disse: "Se eu puder encontrar em Sodoma uma pessoa justa em cada mil, pouparei a cidade inteira".


Por exemplo, se aplicássemos esta proporção ao Brasil hoje, precisaríamos de aproximadamente 190.000 pessoas extraordinariamente justas para obter misericórdia em favor de toda a nação. Você qualificaria como uma dessas 190.000 pessoas? Eu qualificaria?

A INTERCESSÃO DE MOISÉS
Nosso segundo exemplo de intercessor é Moisés. Em Êxodo 32 vemo-lo subindo o Monte Sinai para receber a aliança de Deus. Depois de estar ausente muitos dias, o povo tornou-se impaciente e insistiu com Arão para fazer deuses que eles pudessem adorar.
Então Arão tomou as argolas de ouro e fez um bezerro fundido, em torno do qual Israel começou a dançar e adorar. Enquanto isto acontecia no arraial, Deus falou com Moisés no monte e disse:

"Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste sair do Egito, se corrompeu, e depressa se desviou do caminho que lhes havia eu ordenado; fizeram para si um bezerro fundido, e o daram..." (v. 7,8).

Neste momento tenso quando o destino de Israel estava na balança, encontramos um elemento de humor na conversa que se seguiu entre Deus e Moisés. Referindo-se a Israel, Deus fala com Moisés que eles são "teu povo".
Mas Moisés, não querendo aceitar esta responsabilidade, devolve-a a Deus dizendo: "teu povo". Nem Deus nem Moisés queria ser considerado responsável por Israel naquele momento!

Enquanto isso, Israel continuava a dançar ao redor do bezerro, totalmente inconsciente que seu destino estava sendo selado por este diálogo entre Deus e Moisés. Deus declarou a Moisés:

"Agora, pois, deixa-me; para que se acenda contra eles o meu furor, e eu os consuma..." (v.10). Note que Deus não faria coisa alguma se Moisés não lhe permitisse. Mas Moisés se recusou a sair de diante de Deus. Como intercessor, ele continuou se interpondo entre Deus e o povo.
Finalmente, Deus disse que usaria Moisés para redimir sua promessa a Abraão, Isaque e Jacó, começando tudo de novo com Moisés e formando dele uma grande nação. Apesar desse povo ter sido um fardo muito pesado para ele deste que saiu do Egito, Moisés intercedeu por eles:
"Porém Moisés suplicou ao Senhor seu Deus e disse: Por que se acende, Senhor, a tua ira contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito... ("Não é meu povo", Moisés está dizendo, "é teu.") Por que hão de dizer os egípcios: com maus intentos os tirou, para matá-los nos montes, e para consumi-los da face da terra?
"Torna-te do furor da tua ira e arrepende-te deste mal contra o teu povo" (v. 11,12). A preocupação de Moisés era a reputação de Deus. Ele disse: "Deus, se depois de tirar este povo para fora, eles vierem a perecer nos montes, os egípcios vão dizer que tiveste más intenções quando os tiraste do Egito."

Vemos a mesma preocupação com a reputação de Deus em Números 14.13-16. O povo provocou ao Senhor quando se recusou a crer no relatório positivo dos dois espias enviados para a terra prometida, escolhendo antes crer no relatório negativo dos outros dez.
Deus ficou tão irado com sua incredulidade que outra vez procurou destruí-los e fazer de Moisés uma grande nação.
Mas aqui Moisés lembra o Senhor que as nações que tinham ouvido a fama do Senhor iriam pensar que ele não era capaz de introduzir o povo na terra e por isto o matou no deserto.

A preocupação de Moisés em ambos os casos não era sobre sua reputação pessoal; sua única preocupação era a glória e reputação de Deus na terra. No final de Êxodo 32, encontramos a consumação da intercessão de Moisés.
Depois de voltar ao arraial e colocar as coisas em ordem, ele se dirige ao povo:
"Vós cometestes grande pecado; agora, porém, subirei ao Senhor e, porventura, farei propiciação pelo vosso pecado. Tornou Moisés ao Senhor, e disse: Ora o povo cometeu grande pecado, fazendo para si deuses de ouro. Agora, pois perdoa-lhe o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste" (vv. 30-32). Isto é intercessão: "Deus, eles merecem teu golpe; perdoa-lhes. Mas se não, Senhor, então que o juízo deles venha sobre mim.´ O intercessor é a pessoa que se coloca entre Deus e o alvo da sua ira justa.
O Salmo 106 nos fornece um comentário divino e a respeito deste acontecimento:
"Em Horebe fizeram um bezerro, e adoraram o ídolo fundido. E assim trocaram a glória de Deus pelo simulacro de um novilho que come erva. Esqueceram-se de Deus, seu Salvador, que, no Egito, fizera cousas portentosas, maravilhas na terra de Cão, tremendos feitos no Mar Vermelho. Tê-los-ia exterminado, como dissera o Senhor, se Moisés, seu escolhido, não se houvesse interposto; impedindo que sua cólera os destruísse" (vv. 19-23).

Moisés ficou na brecha causada pelo pecado do povo de Deus e disse: "Senhor, estou tapando a brecha. Teu golpe não pode cair sobre eles sem cair sobre mim primeiro".

Números 16 registra outro exemplo de intercessão.
Aqui Moisés e Arão juntos são os intercessores. Deus havia tratado soberanamente com a rebelião de Coré, Datã e Abirão, fazendo a terra se abrir e tragá-los vivos.
Mas no dia seguinte "toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão, dizendo: Vós matastes o povo do Senhor. Ajuntando o povo contra Moisés e Arão, e virando-se para a tenda da congregação, eis que a nuvem a cobriu, e a Glória do Senhor apareceu. Vieram, pois, Moisés e Arão perante a tenda da congregação. Então falou o Senhor a Moisés, dizendo: Levantai-vos do meio desta congregação, e a consumirei num momento: então se prostraram sobre os seus rostos" (v. 41-45).


Esta é a posição do intercessor – prostrado sobre o seu rosto diante de Deus, sabendo que juízo está prestes a cair. Pessoalmente, admiro a graça que Moisés e Arão tinham. O povo havia se revoltado contra eles sem motivo.
Contudo, dispuseram-se a interceder por estes que os criticavam – até mesmo arriscando suas próprias vidas por eles. Moisés falou com Arão e ordenou-lhe:
"Toma o teu incensário, põe nele fogo do altar, deita incenso sobre ele, vai depressa à congregação, e faze expiação por eles; porque grande indignação saiu de diante do Senhor; já começou a praga. Tomou-o Arão, como Moisés lhe falara, correu ao meio da congregação (eis que já a praga havia começado entre o povo) e deitou incenso nele, e fez expiação pelo povo. Pôs-se em pé entre os mortos e os vivos; e cessou a praga." (v. 46-48).


A linguagem nesta passagem enfatiza a urgência da intercessão. Moisés disse a Arão: "Vai depressa..." Arão não saiu andando, ele "correu". Cada momento de demora custaria mais vidas.


A palavra "praga" sugere algo altamente contagioso, e para fazer expiação Arão teve de se expor deliberadamente a esse contágio. Ele pôs sua própria vida a risco. Enquanto ficou ali movendo seu incensário, a fumaça subia numa coluna branca que dividia os vivos dos mortos.
Onde aquela fumaça branca subia do incensário, a praga parava. Isto é intercessão: colocar-se – a risco da própria vida – entre os mortos e aqueles que estão prestes a morrer, e depois oferecer oração e súplicas fervorosas, como a fumaça branca do incensário, até que a praga cesse.

FALTA DE INTERCESSORES
Ezequiel 22.23-31 registra uma cena diferente. É semelhante às duas que acabamos de estudar no sentido de descrever os pecados do povo de Deus, mas é diferente porque nenhum intercessor foi encontrado para se interpor entre o pecado do povo e o juízo de Deus.
”Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Filho do homem, dize-lhe (à terra de Israel): Tu és terra que não está purificada, e que não tem chuva no dia da indignação.
Conspiração dos seus profetas há no meio dela... Os seus sacerdotes transgridem a minha lei... Os seus príncipes no meio dela são como lobos... Contra o povo da terra praticam extorsão, andam roubando, fazem violência ao aflito e necessitado...busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim a favor desta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei.
Por isso eu derramei sobre eles a minha indignação...”

Todas as classes da população tinham falhado inteiramente – profetas, sacerdotes, príncipes, povo. Cada uma representa um determinado elemento da sociedade:

  • Os "profetas" são os responsáveis para trazer uma mensagem direta de Deus.
  • Os "sacerdotes" são os líderes da religião institucional.
  • Os "príncipes" são os governantes seculares.
  • O "povo" é o restante da população, o povo comum.

A ordem de listagem destes quatro elementos é importante. O processo de decadência começou com a liderança espiritual; depois o governo secular se corrompeu; finalmente toda a nação foi atingida.
Apesar de todas as classes da sociedade terem se corrompido desta forma, a situação ainda não era desesperadora. Deus procurava um homem, um intercessor, para tapar o muro e colocar-se na brecha para que ele pudesse poupar a nação inteira.
Mas porque ele não encontrou nenhum, derramou sobre ela sua indignação e a consumiu no fogo da sua ira. Um homem – um intercessor – poderia ter poupado uma nação inteira do juízo!
Isaías 59 apresenta um dos mais temíveis quadros de fracasso e apostasia nas Escrituras. No entanto o povo a que este capítulo se refere é um povo essencialmente religioso.

Eis a sua confissão:
"Porque as nossas transgressões se multiplicaram perante ti, e os nossos pecados testificam contra nós, porque as nossas transgressões estão conosco, e conhecemos as nossas iniqüidades; como o prevaricar, o mentir contra o Senhor, o retirarmo-nos do nosso Deus, o pregar opressão e rebeldia, o conceber e proferir do coração palavras de falsidade.
Pelo que o direito se retirou e a justiça se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas praças e a retidão não pode entrar. Sim, a verdade sumiu, e quem se desvia do mal é tratado como presa. O Senhor viu isso, e desaprovou o não haver justiça. Viu que não havia ajudador algum, e maravilhou-se de que não houvesse um intercessor" (v. 12-16).

"Não havia um intercessor". Até o próprio Deus se admirou disso! Era a derradeira evidência condenatória da incredulidade e indiferença egoística que havia nos corações do seu povo.

QUALIFICAÇÕES DO INTERCESSOR
Concluindo, eu gostaria de dar quatro qualificações que vejo em todo verdadeiro intercessor:

1o) Um intercessor, como Abraão, precisa ter uma convicção absoluta da justiça de Deus - que Deus nunca trará sobre os justos o juízo que somente os ímpios merecem. Ao mesmo tempo, ele precisa ter uma visão cristalina da justiça absoluta e da inevitabilidade do juízo de Deus sobre os ímpios.

2o) Ele precisa ter uma profunda preocupação com a glória de Deus - como Moisés que recusou duas vezes a oferta de Deus de fazer dele o originador do maior povo na terra. A glória de Deus lhe era mais importante do que sua reputação pessoal.

3o) Um intercessor precisa ter um relacionamento íntimo com Deus - Ele deve ser alguém que possa estar diante de Deus e falar com franqueza total, porém com reverência.

4o) Um intercessor precisa demonstrar grande coragem pessoal -  Ele deve estar preparado para arriscar sua própria vida, como Arão que desprezou o contágio da praga a fim de tomar sua posição entre os mortos e os vivos.

Não existe um chamamento mais alto que o intercessor. Quando você se torna um intercessor, terá chegado ao trono. Você não será visto pelos homens, porque esta é uma posição invisível a eles, atrás do segundo véu; mas no reino de Deus sua vida terá valor no tempo e na eternidade.

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