domingo, 27 de novembro de 2011

Teologia Moral da Manga

Rubem Alves

O velho caipira, com cara de amigo, que encontrei num Banco, estava esperando para ser atendido. Ele ia abrir uma conta. Começo de um novo ano... Novas perspectivas...E como não podia deixar de ser, também começou ali um daqueles papos de fila de banco. Contas, décimo terceiro que desapareceu, problemas do Brasil, tsunami...
Será que vai chover?
Mas em determinado momento a conversa tomou um rumo:
"- Qual é então o maior problema do Brasil para ser resolvido?
"E aí o representante rural, nosso querido "Mazaropi da modernidade" falou com um tom sério demais para aquele dia:
" - O Maior Problema do Brasil é que sobra muita manga!"
Tentei entender a teoria...Fez-se um silêncio e ele continuou:
" - O senhor já viu como sobra manga hoje debaixo das árvores? Já percebeu como se desperdiça manga?
"Sim... Creio que todos já percebemos isto...  Onde tem pé de manga, tem sobrado manga...
E aí ele continuou:
" - Num país onde mendigo passa fome ao lado de um pé de manga... Isso é um absurdo! Num país que sobra manga tem pouca criança. Se tiver pouca criança as casas são vazias... Ou as crianças que tem já foram educadas para acreditar que só "ice cream" e jujuba são sobremesas gostosas.

Boa é criança que come manga e deixa escorrer o caldo na roupa... É sinal que a mãe vai lavar, vai dar bronca, vai se preocupar com o filho. Se for filho tem pai...
Se tiver pai e manga de sobremesa é por que a família é pobre... Se for pobre, o pai tem que ser trabalhador... Se for trabalhador tem que ser honesto... Se for honesto, sabe conversar... Se souber conversar, os filhos vão compreender que refeição feliz tem manga que é comida de criança pobre e que brinca e sobe em árvore... Se subir em árvore, é por que tem passarinho que canta e espaço para a árvore crescer e para fazer sombra... Se tiver sombra tem um banco de madeira para o pai chegar do trabalho e descansar...
Quem descansa no banco, depois do trabalho, embaixo da árvore, na, sombra, comendo manga é por que toca viola... E com certeza tá com o pé na grama... Quem pisa no chão e toca música tem casa feliz... Quem é feliz e canta com o violeiro, sabe orar... Quem sabe orar sabe amar... Quem ama, se dedica... Quem se dedica, ama, ora, canta e come manga, tem coração simples... Quem tem coração assim, louva a Deus.
Quem louva a Deus, não tem medo... Nada faltará porque tem fé... Se tiver fé em Deus, vê na manga a providência divina... Come a manga, faz doce, faz suco e não deixa a manga sobrar... Se não sobra manga, tá todo mundo ocupado, de barriga cheia e feliz. Quem tá feliz.... não reclama da vida em fila do banco... "
Daí fez-se um silêncio...

A Bênção da Criatividade

Por Jim Mathis

Uma das grandes diferenças entre o homem e demais criaturas é a criatividade. A Bíblia diz que Deus nos fez à Sua própria imagem. Desde o início Ele planejou que fôssemos criativos como Ele é.

Em conversa recente com um amigo artista, um pintor, falávamos sobre a arte criada por um indivíduo, em contraste com aquela criada por uma equipe. Como pintor ele trabalha principalmente sozinho, assim como eu no meu trabalho como fotógrafo. Quando outras pessoas estão envolvidas em um projeto, elas geralmente são o alvo da fotografia. Fazem parte do processo. Mas a criatividade está no uso de meus olhos, cabeça e coração para criar fotos. A câmera é uma ferramenta, como o pincel do pintor ou o cinzel do escultor na criação de uma obra de arte. 

Encaro minha outra profissão – a de músico – como “esporte de equipe”. Alguns músicos gostam de trabalhar sozinhos enquanto compositores ou solistas. Mas para mim a música é melhor quando feita em conjunto. O conjunto pode ser pequeno como um duo – John Lennon e Paul McCartney – ou grande como uma orquestra sinfônica.

O mesmo princípio se aplica ao mundo dos negócios. Um CEO ou executivo trabalha sozinho às vezes, tomando decisões que somente ele pode tomar. Executivos de vendas viajam sozinhos para se encontrar com clientes potenciais, na esperança de convencê-los a comprar os produtos ou serviços que representam. Usam a criatividade para determinar o que é melhor para realização de seus objetivos. 

Na maior parte do tempo, porém, a abordagem como equipe é a melhor, como na formulação de estratégias, no desenvolvimento de planejamentos específicos ou na avaliação de desempenho de um departamento ou da empresa como um todo. Perspectivas diferentes levam a melhores resultados. Seja qual for o tamanho da equipe, a “mágica” acontece quando se reconhece que o todo é maior que a soma das partes. Frequentemente vemos isso nos esportes. Quando os membros de uma equipe jogam bem juntos, os resultados são melhores do que os esperados de cada um individualmente. 

O grupo musical de que faço parte, o Sky Blue, foi formado porque queríamos fazer arte sob a forma de música. Quando tocamos, nossa audiência vê quatro artistas ouvindo um ao outro, respondendo ao que os outros estão cantando e participando da conversa musical de maneira tal que agrade aos ouvidos. Não somos uma banda de jazz, mas isto é o que basicamente descreve o jazz. Na maior parte do tempo, estampamos um grande sorriso no rosto por termos produzido algo que nunca antes fora ouvido e muito provavelmente não será ouvido novamente dessa mesma maneira. 

A Bíblia ressalta o valor do trabalho em equipe. Eclesiastes 4.9-12 destaca: “É melhor haver dois do que um, porque duas pessoas trabalhando juntas podem ganhar muito mais. Se uma delas cai, a outra a ajuda a se levantar. Mas, se alguém está sozinho e cai, fica em má situação porque não tem ninguém que o ajude a se levantar... Dois homens podem resistir a um ataque que derrotaria a um deles se estivesse sozinho. Uma corda de três cordões é difícil de arrebentar”. 

Provérbios 27.17 também afirma: “As pessoas aprendem umas com as outras, assim como o ferro afia o próprio ferro”. Cada um de nós possui talentos e habilidades únicos, mas para que o nosso desempenho atinja o máximo, precisamos uns dos outros.

Próxima semana tem mais!


FUJAMOS DO “MÚCIO!”

Carlos Bayma

Demagogo, ao pé da letra, significa aquele que lisonjeia ou excita paixões populares; partidário da demagogia. Aqui, o sentido será outro. É aquele que, em nome da proeza de ser aceito por todos, faz malabarismos para não desagradar ninguém, pois assim, pensa ele, "não terei que lidar com desafetos e críticas e, aos olhos alheios, serei considerado alguém legal".
Pois, danem-se os demagogos! Detesto ter que lidar com gente que só quer agradar o tempo todo. Esse tipo de gente não é de confiança. Seus posicionamentos e opiniões pouco valem e, costumeiramente, adotam como suas as idéias e os pereceres alheios. No afã de ser considerado alguém "bom, legal, gente boa, leal, fiel" ou coisa que o valha, faz uma ginástica contorcionista para se manter "em cima do muro", que varia desde simples mentirinhas até declarações ou depoimentos que possam comprometer gravemente a vida de outrem (sempre na surdina, subrepticiamente).
No aspecto mais inocente dessa história, é aquela pessoa que elogia as fotos de seus filhos (mas mal as vê), brinca com eles de um modo aparentemente descontraído e alegre (mas só quer agradá-la), elogia seu novo corte de cabelo (mesmo que seja algo ridículo), diz que você é melhor profissional que já conheceu (diz isso mesmo aos outros também) e concorda com tudo quando sua opinião é solicitada.
Há muitos anos, Jô Soares, no programa Viva o Gordo, protagonizava um personagem desse tipo de uma forma absolutamente hilariante. Chamava-se "Múcio". Quem tem mais de 30 anos talvez se lembre. O Múcio, cujo bordão era "Tirou daqui, ó!" - apontando para sua própria boca - não entrava em atrito com ninguém. Quando dizia algo, desdizia se assim fosse conveniente. Diante de uma situação cuja opção entre duas alternativas opostas exigia uma decisão, ele conseguia "serpentear" entre elas e, no final, não emitir seu real posicionamento sobre o assunto em questão, não tomar partido e não desagradar ninguém.
No início da década de 1990, concluindo residência médica em Urologia, ouvi do chefe da clínica: "Um homem que é bonzinho demais, que não fez alguns inimigos, não pode ser realmente bom e nem amigo. Esqueça-o. Fuja dele!" Até hoje concordo com isso. Não gosto de "Múcios". Eles são aparentemente de fácil convivência e inofensivos, parecem apoiá-lo, mas, no aperto, a escora que eles colocaram ao tomar seu partido se quebra com muita facilidade, pois é podre em seu cerne.
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Um pouco de "Múcio", por Jô Soares, no programa Viva o Gordo (década de 1980):
Múcio fala:
- Patrão, só há duas pessoas no mundo que eu admiro mesmo!
E o patrão:
- É... E quem são?
- Uma é o senhor...
- E a outra?
- A outra? ... É quem o senhor indicar!!!
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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Aula de Matemática

Hoje vou brincar de professor de matemática. Vou passar alguns problemas para vocês
resolverem.

Problema nº1

Um professor trabalha 5 horas diárias, 5 salas com 40 alunos cada. Quantos alunos
ele atenderá por dia?

Resposta: 200 alunos dia.

Se considerarmos 22 dias úteis. Quantos alunos ele atenderá por Mês?

Resposta: 4.400 alunos por mês.
Consideremos que nenhum aluno faltou (hahaha...) e, que em cada um deles, resolveram
pagar ao professor com o dinheiro da pipoca do lanche: r$ 0,80 por dia.

Quanto receberia esse por dia?

R: 160,00 reais diários

Se considerarmos 22 dias úteis, qual seria o salário mensal desse professor?

R: No final do mês, ele terá a receber R$ 3.520,00.


Problema nº2

O piso salarial é de R$ 1.187,00 para o professor atender 4.400 alunos mensais. Quanto
o professor fatura por cada aluno que ele ensina?

Resposta: aproximadamente 0,27 mensais

(vixe, valemos menos que o pacote de pipoca)... continuando os exercícios...

Problema nº3

Um professor de padrão de vida simples,solteiro e numa cidade do interior, em
atividade, tem as seguintes despesas mensais, fixas e variáveis:

Sindicato: R$12,00reais

Aluguel: R$350,00reais (para não viver confortável)

Agua/energia elétrica: R$100,00 reais (usando o mínimo)

Acesso à internet: R$60,00 reais

Telefone: R$30,00 reais (com restrições de ligações)

INSS: R$150,00 reais

Cesta básica: R$500,00 reais

Transporte: sem dinheiro

Roupas: promocionais

Quanto um professor gasta em um mês?

Total das despesas: R$ 1.202,00

Qual o saldo mensal de um professor?

Saldo mensal: R$1187,00 - 1202= -15 reais, passando necessidades


Agora eu te pergunto:

- Que dinheiro o professor terá para seu fim de semana?

- Quanto o professor poderá gastar com estudos, livros, revistas, etc.

- Quanto vale o trabalho de um professor??

- Isso é bom para o aluno???

- Isso é bom para a educação pública do Brasil??

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A intransigencia dos Ateus, causando uma dura vida…

http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2011/11/dura-vida-dos-ateus-em-um-brasil-cada-vez-mais-evangelico.html

“Eliane Brum, li sua matéria intitulada:

“A dura vida dos ateus em um Brasil cada vez mais evangélico”

publicado no site da Revista Época, em 14/nov/11.

De imediato, respeito suas opiniões lá contidas e a sua fé de que Deus não existe, embora discorde dela. Digo que o ateísmo é uma forma de fé, por não se conseguir provar que Deus existe ou não, e, cientificamente, é possível a prova da existência ou não de algo, ao contrário do que muitos afirmam.
Basta lembrar dos símbolos de ‘existe’ e ‘não existe’, muito usados na ísica, na matemática e em outras ciências. Tenho certeza que Deus existe.
Eu falo sempre com Ele e Ele comigo. Assim, eu creio que Deus existe por fé.
Você crê que Ele não existe, também por fé. Imagine que moramos em uma rua, eu, você e muitas outras pessoas e alguém passa a anunciar que na primeira casa da rua agora mora o senhor José. Nós
podemos acreditar que é verdade, mentira ou desprezarmos o tema, mas, se formos honestos, nada poderemos afirmar se não conferirmos. Assim é Deus.
Você pode acreditar que Ele existe ou que ele não existe. Mas para afirmar, tem de conferir. Afirmarmos sem conferirmos pode ser interpretado como uma atitude leviana. Ele não existirá ou deixará de existir apenas por conta da nossa opinião.
Imagine que as igrejas afirmam que Deus existe e várias pessoas vão lá e confirmam tal afirmativa, que tiveram experiência com Ele, foram curadas, foram confortadas, transformadas, enfim. Essas pessoas estariam mentindo?
Será? Você não acha que as pessoas que buscam uma experiência com Deus, se verificassem que isso fosse uma farsa não sairiam denunciando a enganação?
Se Deus não existisse, as igrejas seriam o maior laboratório de comprovação da inexistência dEle, pois elas anunciam Sua existência. As pessoas que para lá se dirigem com o objetivo de encontrar Deus, se concluíssem que isto não fosse verdade, sairiam das igrejas afirmando que Deus não existe ao serem frustradas no desejo de conhecê-Lo.
Eu sigo o Evangelho de Jesus Cristo. O significado de evangelho, para nós, é boas novas. Acho extraordinário e isso me encoraja a compartilhar com as pessoas que eu gostaria que o conhecesse. Por isto os evangélicos, felizes com o que seguem, gostam de compartilhar com ouras pessoas. Lógico, até o limite que o ouvinte se disponha a ouvir. Não pode ser algo forçado.
Em sua parábola, você diz que certa jornalista puxou conversa com um taxista. Ora, quem procura conversar com alguém que está calado, deve ter a disposição de ouvir o interlocutor, do jeito que ele é. Se você inicia um diálogo para ouvir o que você gostaria, é melhor fazer o crivo de qual sejam as opiniões do seu interlocutor e, percebendo contrariedades, encerrar a conversa, o quanto antes. Do contrário, muito provavelmente você vai ouvir algo que discorda. Se você não gostar de ser contrariada, o melhor é manter o silêncio preventivo. Não podemos nos sentir desrespeitados só porque fomos
contestados.
Nós evangélicos, cremos que estaremos salvos da condenação eterna pelos nossos pecados, através de Jesus Cristo, que morreu e ressuscitou para nos garantir a salvação. Não é pelas obras que estaremos salvos. O taxista estava certo ao fazer esta afirmação. A forma de falar, cada um tem a sua.
Como você demonstrou seu estilo neste artigo, o taxista e as demais pessoas também têm os seus.

A jornalista de sua parábola disse que não quer ser salva. Acho que o termo salvação denota escape de algo ruim. Não sei realmente a extensão dessas palavras. Não sei como argumentar com relação a isso. Ela realmente não quer mesmo ser salva? Declarou isto por ironia? Seria respeitoso? Se não formos claros, tolerantes e respeitosos, pareceremos dois surdos, de costas, conversando.
Para compor sua parábola, você selecionou uma pessoa simples e concluiu coisas que o taxista não estava dizendo. Ele dizia uma coisa e a jornalista, estabelecendo hipóteses, seguiu a conclusão que favorecia seu desfecho. Ou seja, avocou para si o direito de dizer qual é a opinião do taxista, sem preocupar-se exatamente qual seja a mensagem que ele pretendia passar e qual o contexto que ele considerava em suas mensagens. Quando agimos assim, além do preconceito, estamos demonstrando pouca sensibilidade ao que as pessoas pensam. É como se nós é quem dizemos o que as pessoas
estão pensando, não elas mesmas. Não é isto um comportamento inadequado para um pensamento honesto, tolerante e justo?
Quando alguém fala algo para nós, devemos identificar como esta pessoa contextualiza e o que ela pretende que nós entendamos, não o que nós queremos entender para concluirmos o que queremos, em especial quando nossas palavras agridem uma ou mais pessoas. Você disse que Jesus pregava tolerância. Sim, tolerância às pessoas, não aos erros. Seria bom você meditar sobre este tema: tolerância.

Quando convidamos alguém para ir à igreja, é um ato de carinho e
consideração. Não uma ofensa. Quando alguém sente-se ofendido, é uma inversão de sentido que parte de quem se ofende. Já imaginou se eu me ofendesse quando um católico me convidasse a ir em sua igreja? Ou mesmo se um agnóstico me chamasse para uma reunião? Ele está me chamando para um ambiente nobre para ele.
A tolerância e o respeito ao direito dos ateus e crentes, de um modo geral, de crer ou não crer em algo, é uma premissa do evangelho. A aceitação do evangelho só tem valor se for voluntária. A Bíblia fala isto. Portanto, quem faz diferente está errado.
Tenho muitos vídeos na internet falando sobre temas variados. Algumas pessoas podem discordar de opiniões que apresento nos vídeos. Isto é normal.
Contudo, pessoas que se identificam como ateus, por vezes, me ofendem, com argumentos frágeis, genéricos e de forma arrogante, demonstrando preconceito, por intermédio de vídeos, e-mails ou Twitter. Contudo, há outros que se identificam como ateus que mandam e-mails contestando-me, sem me ofenderem. Apenas apresentam suas opiniões. Fico feliz ao recebê-los. Não me sinto ofendido.
Assim, as ofensas a mim dirigidas pela internet não me dão o direito de dizer que os ateus são intolerantes, arrogantes ou preconceituosos. Posso dizer que são alguns poucos, mas conheço muitos outros que toleram e respeitam a minha fé. Eu também os respeito. Eles têm o direito de acreditar no que quiserem e eu também. Busco confirmações de tudo que eu acredito. Eu mesmo investigo e atesto o que acredito, falo e sigo a respeito da minha fé.

Aumento ou diminuição do número de crentes ou ateus, não ameaça nem privilegia um ou outro grupo para fins de liberdade de opinião, expressão ou religiosa. Conflitos de opiniões há entre famílias, amigos, colegas, torcedores, etc. Você elegeu um dos muitos temas, focos naturais e históricos de discordâncias, colocando a discordância como forma de preconceito ou ofensa, quando as coisas não são bem assim. Há mais discussões, debates, brigas e até mortes, no Brasil, por conta de rivalidades no futebol do que entre religiosos e ateus. Você exagerou um pouco aí, não acha?
Com relação às mudanças sociológicas, culturais, sabemos que no mundo inteiro, no espaço e no tempo, isso é uma dialética continuada. Não há muito o que fazer, apenas tentar influir da melhor maneira, sempre com tolerância e respeito.

Evangélicos pentecostais, neopentecostais, tradicionais, são todos
evangélicos. Um evangélico reconhece outro pela sua profissão de fé, não pelo nome da sua igreja. Você associa os neopentecostais ao capitalismo. E os ateus, seriam o que, socialistas? Qual seria a melhor associação fé versus sistema político-econômico? Tem algo a ver esta análise? Acho que ficaram confusas as coisas aí. Tudo bem. Vamos deixar para lá este ponto.
Em seu texto, você afirma que vender produtos religiosos para ateus é como vender gelo para esquimó. Não, não é. Esquimó provavelmente não compraria gelo porque ele tem em excesso o produto que lhe seria vendido. Por outro lado, ateus não possuem artigos religiosos por falta de interesse, não por terem em excesso. Há uma diferença fundamental aí. Comparação boa seria, por exemplo, você dizer que oferecer drogas, vícios ou prostituição para
evangélicos é o mesmo que oferecer esgoto como alimento para alguém saudável.


Com relação a ser ateu ou agnóstico, acho que ateus afirmam que Deus não existe, sem provar. Possuem uma forma de fé. Agnósticos, não afirmam se Deus existe ou não. Acho mais razoável ter dúvida do que afirmar algo sem ter comprovação, a menos que seja por fé, que deve fundamentar-se em algo, pelo menos para si mesmo. Aos agnósticos, eu aconselho a continuarem investigando sobre a existência de Deus.
A matéria faz referência a muitos prêmios jornalísticos que você recebeu.
Cumprimento-a por cada um deles. Contudo, você faz uma afirmação ao final que me deixa muito preocupado, em especial porque a sua profissão lida com informação. Você afirma que “Se Deus existe, que nos livre de sermos obrigados a acreditar nele”.
Ora, se Deus existe, por dever de verdade, devo afirmar que Ele existe. Se eu admito a hipótese de Ele existir e quero o direito de dizer o contrário, ou seja, o que não seria verdade, deixa de ser uma dúvida, um questionamento, mas sim um pleito por um direito de negar uma verdade. Isto é algo inadmissível para a ciência, para a fé e, profissionalmente, extremamente pernicioso quando se trata da profissão de jornalista, como para todas as demais.
Como tenho um ânimo muito forte de achar que você é uma pessoa que luta para ser honesta e ter boa fé, só me resta ser generoso e acreditar firmemente que você tenha se colocado muito mal neste seu artigo. Você generalizou uma leitura preconceituosa contra evangélicos e deixou muitas brechas para alguns, desprevenidos, fazerem um péssimo e generalizado juízo contra os ateus, ainda que de forma injusta para muitos.


Parabéns pelas suas qualidades!

Muito obrigado pela sua atenção!

Pr. Rubens Teixeira

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Queira o melhor para si mesmo!

José Artigas Eula Muñoz

Você quer o melhor para si? Será que quer mesmo?

Acredito que 99,9% da população do mundo não hesitaria um segundo sequer em responder “sim” à pergunta inicial.

Mas quantos estão fazendo algo novo e melhor para si mesmos?

Nas palestras e consultorias que realizo, procuro sempre mexer com a vontade das pessoas. Verifico que o discurso é maravilhoso, pois todos se dizem dispostos a ir à luta, deixar para trás os erros cometidos e buscar a própria felicidade”.

Na prática, porém, muito poucos são os que realmente fazem algo por si próprios. O comportamento mais comum é procurar desculpas e justificativas para provar, a si mesmo em primeiro lugar, e depois aos outros, que fez de tudo, mas, infelizmente não foi possível atingir o resultado almejado.

A quase totalidade ou até mesmo a totalidade das pessoas deseja o melhor para si mesmas, no entanto não querem fazer nada, ou quase nada, para que esse melhor aconteça. A maioria não aprende e não cresce simplesmente porque não consegue nem pensar nem agir.

Entre outros maravilhosos pensamentos, Teillard de Chadin nos deixou este: “o que paralisa a vida é não crer e não ousar”. Portanto não é possível ter o melhor para si mesmo sem acreditar em si mesmo e, principalmente sem desafiar a si mesmo o tempo todo.

Nosso grande desafio não está em vencer os outros ou em querer ser melhor do que eles, essa é a atitude típica do ser humano medíocre. Nosso grande desafio está em vencer a nós mesmos.

Quando tivermos 80 anos, com certeza vamos nos sentar numa varanda e repassar o que vivemos. O que será que vamos dizer nesse momento? Talvez digamos: “puxa, valeu a pena! Eu fiz a diferença. Que maravilha é a vida, e principalmente, saber viver!” Ou “…puxa que pena. Não deu tempo, mas também... Com essa falta de sorte que eu tive não era mesmo possível”.

Saiba que, depois dos 40 anos de idade, cada ano passa dois anos mais rápido e, após os 50, dez vezes mais depressa. Quando nos dermos conta, não dará mais tempo.

Você é 100% responsável por sua própria felicidade ou infelicidade.

Eis algumas sugestões para fazermos e, portanto, termos o melhor para nós mesmos:

  1. Uma das regras para o sucesso é quebrar regras. É claro que elas foram feitas para serem respeitadas, mas também para serem substituídas, o tempo todo, por outras melhores.

  2. Na dúvida, aja. Quem age pode errar ( ou não ), porém quem não age já errou. É claro que bom senso e planejamento nunca fizeram mal a ninguém – mas aja..

  3. Faça da vida e do trabalho uma aventura, um show particular, só para si mesmo, e pelo qual valha a pena, renascer todos os dias.

  4. Tenha a humildade de aprender a vida toda, isso se chama sabedoria. O primeiro passo para ser sábio é ter ousadia e coragem de pôr em dúvida o que se sabe, pois, enquanto ficamos dizendo “já sei”, paramos de aprender.

  5. Não deixe a vida passar, ficando comodamente no que é apenas razoável. O que é razoável nem sempre é sábio, e o que é sábio quase nunca é razoável. Há pouco amor na razão, mas há muito na sabedoria.

  6. Se você acha caro investir em si mesmo e na melhoria da sua cultura, então experimente a ignorância.

  7. O sonho é o motor e o contrato. Quem não sonha não é uma pessoa sadia. Precisamos de um sonho que nos energize e nos faça lutar, tanto quanto precisamos do ar para viver.

  8. Errar é bom, desde que não se torne um hábito. Se erramos e não aprendemos, errar é burrice. Mas, se aprendemos, errar se torna um dos caminhos para alcançar o sucesso.

  9. O que prevemos raramente acontece, mas o que plantamos sempre colhemos. É impossível obter o melhor para nós mesmos se não o fizermos existir. Saiba que quem aceita a mediocridade, recebe mediocridade. Não aceitá-la nunca de si mesmo é garantia de sucesso.

  10. Não deixe que sua mente crie ou aumente as dificuldades. Temos a tendência de encontrar desculpas para justificar nosso fracasso. Procure o sucesso, não as desculpas. A razão e a lógica jamais venceram o coração e a emoção ( e, acredito, nunca vencerão).

Você quer realmente, o melhor para si mesmo? Ou tudo o que diz a si mesmo é exatamente igual ao discurso do político em campanha, às vésperas da eleição?

Ao longo da vida, algumas pessoas desenvolvem o terrível condicionamento de enganar a si mesmas. Acreditam que nunca ficarão doentes, nunca serão assaltadas ou que em sua casa nunca alguém irá morrer.

Pessoas assim precisam sofrer para mudar.

A Quem Você é Grato?

Por Robert J. Tamasy

Na última quinta feira do mês de Novembro de cada ano,  milhões de pessoas celebram o “Dia de Ação de Graças”, embora seja perfeitamente aceitável sentir-se grato em qualquer época do ano. Uma das coisas boas sobre feriados como este é que proporcionam motivação específica para uma pausa para se refletir e relembrar coisas – e pessoas – às quais somos gratos. Geralmente coisas materiais nos vêm à mente quando pensamos em termos de bênçãos: casa, alimentos, roupas, salário, emprego, boa saúde. Mas você já considerou direcionar sua gratidão às pessoas que causaram influência positiva em sua vida? 

Quando penso nesse tipo de pessoas, vejo que minha lista é longa e inclui meus pais, um tio (que foi um pai para mim, especialmente na minha adolescência e anos de faculdade), inúmeros professores, especialmente aqueles que me orientaram quanto à escolha da carreira. Há outras que assumiram o risco e me contrataram como editor de seus jornais, lançando assim minha carreira no jornalismo. 

Também existem aqueles que me contrataram para que eu me juntasse ao quadro do CBMC, o que me proporcionou dupla benção, profissional e espiritual. Meu trabalho no CBMC possibilitou que eu realizasse meus objetivos de escrever livros e artigos para revistas, além de me introduzir no processo transformador de vidas que é mentorear outros homens individualmente. 

Durante 20 anos como membro da equipe do CBMC, assisti a conferências onde pude aprender com outros escritores profissionais e editores. Fiz amizade com muitas pessoas a quem passei a admirar por sua dedicação ao trabalho e serviço a Deus ao mesmo tempo. Elas demonstraram como integrar com êxito fé e vocação, provando que o cristianismo e as preocupações do ambiente de trabalho não se excluem mutuamente, mas podem ser abordados eficazmente, sem transigências.

Quem são as pessoas a quem você é especialmente agradecido, aquelas que deixaram marcas indeléveis em sua vida, ajudando a moldar a pessoa que você é hoje? Aqui estão algumas sugestões oferecidas pela Bíblia a respeito de gratidão: 

Seja grato por TUDO. Geralmente nossas expressões de gratidão focam somente as “coisas boas” que nos fazem felizes. Os desafios da vida, porém, as adversidades que encontramos e contribuem para o nosso crescimento pessoal e profissional, também são valiosos e merecem que os apreciemos. “Alegrem-se sempre...Dêem graças em todas as circunstâncias” (1Tessalonissenses 5.16-18). 

Não há limites para gratidão. Aqueles cuja fé está em Jesus Cristo podem confiar a Ele todos os aspectos de suas vidas. Não precisam temer o futuro, sabendo que Deus satisfará suas necessidades e os guiará quando confrontarem qualquer problema. “Não se preocupem com nada, mas em todas as orações peçam a Deus o que vocês precisam e orem sempre com o coração agradecido” (Filipenses 4.6).

Saiba a quem agradecer. Ao expressar gratidão, algumas pessoas atribuem crédito à boa fortuna, ou “sorte”, ao destino ou coincidências. A Bíblia ensina que Deus guia os nossos passos e é digno de toda nossa gratidão e louvor. “Vamos comparecer diante Dele com ações de graças, cantando alegres hinos de louvor” (Salmos 95.2).

Próxima semana tem mais!


terça-feira, 22 de novembro de 2011

Beijando o sapo

Um grande número de  mulheres estão namorando caras achando que podem mudá-los ou transformá-los no homem que ela querem que eles sejam. Seria muito melhor procurar por um homem que seja o que vocês esperam. Meninas, se ele é um sapo, você não conseguirá transformá-lo em um príncipe encantado. Você precisa seguir em frente. Eu não sei o que há na psique feminina que faz com que as mulheres pensem que o cara será diferente quando ele estiver casado.

Se você não gosta do fato dele não ser um dedicado seguidor de Jesus, ou que ele fuma ou é um pateta, ou o que quer que seja (você preenche o espaço em branco), mas acha que por alguma "força mágica cósmica", ele vai ser diferente assim que casar, você está enganando a si mesma. Mulheres dizem que querem um homem confiável e temente a Deus, alguém com um bom emprego e uma mãe maravilhosa, mas namoram um cara que fica na cama e assiste televisão ao invés de ir à igreja, que não pode manter um emprego estável, e cuja mãe é uma bruxa. Elas acham que essas coisas irão embora, que não importam ou que podem mudá-lo. Estas senhoras estão dentro de uma tonelada de insanidade.

Primeiro, certifique-se de que suas expectativas são realistas. Se a lista inclui um cara que parece um deus grego, é um milionário, adora gatos, tem uma Fada como mãe, canta como Pavarotti e tem toda a Bíblia memorizada nas 3 traduções, você provavelmente não vai encontrá-lo! Seja realista e depois veja quais são os pontos que destoam. Talvez sejam os futuros sogros, ou problemas de saúde, ou valores como a profundidade e comprometimento de sua fé. Você tem que decidir o que pode e não pode viver com, ou viver sem! Mas não se iluda em pensar que aquelas coisas que lhe incomodam e que você não gosta, não importarão durante a estrada matrimonial. Elas vão importar e você vai acabar se perguntando se a estrada que você pegou era um desvio pelo inferno.

Eu frequentemente escuto as mulheres falando de todas as coisas erradas que se passam com o cretino que estão casadas. Quando lhes pergunto se ele fazia essas coisas antes  de se casarem, a resposta é quase sempre...sim! Por favor, pense bem! Se você não gostava dessas coisas antes, então o que te fez pensar que seria diferente depois que "SIMs" fossem ditos? É inexplicável (e até ridículo) o que passa no cérebro de uma mulher que diz: "Mas eu posso mudá-lo!" Homens não pensam dessa forma. Na verdade, a maioria dos homens não querem que a mulher por quem se apaixonaram mude nem um pouco depois do casamento! Eles estão perfeitamente satisfeitos em ter a sua noiva do mesmo jeito para sempre!

Você não pode transformar um homem no que você quer que ele seja ou a versão idealizada do que você gostaria que ele fosse. Você precisa encontrar aquele que melhor se adeqüe ao seu molde ... e ele ainda não vai ser perfeito! Haverá sempre coisas no casamento que fazem os homens e mulheres enlouquecerem. Novamente, certifique-se de que suas expectativas são realistas. Se o cara não fizer o tipo, não pense que você pode fazer um "Marido Extreme Makeover" nele. Você só vai trazer muito sofrimento para si mesma e ao pobre que você está tentando remodelar.

Dr. Brian De Marco

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Regras versus Relacionamentos

Por Rick Boxx

Assim como acontece na família, muitos empresários lutam para alcançar equilíbrio entre manutenção de regras e disciplina, ao mesmo tempo que proporcionam aos colaboradores espaço para liberdade e individualidade. Algumas organizações são excessivamente permissivas, deixando que seus funcionários façam tudo o que acharem apropriado. Outras são demasiadamente rigorosas, restringindo quaisquer ações e comportamentos de seu quadro de pessoal.

Quando dirijo workshops sobre negócios, gosto de ensinar a seguinte fórmula: “Regras + Relacionamentos = Integridade Corporativa”. Meus anos de experiência no mundo corporativo me ensinaram que esse equilíbrio é crucial para um ambiente de trabalho saudável e produtivo. Se você tem regras, mas não dá muita importância aos relacionamentos, provavelmente vai ter de lidar com rebeldia.

Por outro lado, se tiver dado demasiada ênfase a relacionamentos, mas não tiver estabelecido diretrizes cuidadosamente planejadas para as práticas e comportamentos do dia a dia, poderá experimentar caos. A capacidade de equilibrar ambos assegura à equipe que você se importa com eles e, ao mesmo tempo, espera que produzam resultados alinhando-se com a missão e os valores da empresa. Romanos 13.3 ensina: “Somente os que fazem o mal devem ter medo dos governantes e não os que fazem o bem. Se você não quiser ter medo das autoridades, então faça o que é bom, e elas o elogiarão”. 

O problema ocorre quando há confusão entre os empregados acerca do que significa “fazer o bem”. Como líderes é nossa responsabilidade comunicar isso clara e eficazmente. Assim como sociólogos descobriram que crianças ficam mais satisfeitas quando entendem seus limites – no lar ou na escola – no mercado de trabalho também se espera que os líderes definam os parâmetros mediante os quais se espera que o trabalho seja realizado.

Regras e diretrizes, especialmente quando criadas com informações valiosas oferecidas por pessoas que serão governadas por elas, não são restritivas. Na verdade, capacitam os indivíduos a compreender que são livres para usar seus talentos e habilidades dentro dos limites estabelecidos. Sem tais regras, os colaboradores podem se sentir confusos, mesmo imobilizados, pelo  temor de fazer algo errado. 

A alternativa seria o próprio pessoal determinar seus padrões, o que poderia ter resultados caóticos. Provérbios 29.18 nos ensina que, “Não havendo visão, o povo se corrompe...”. Outra versão declara: “Onde não há revelação divina, o povo se desvia, mas como é feliz quem obedece à lei!”

O estabelecimento de regras apenas para controlar pessoas é desmoralizador. As diretrizes devem ser usadas como meio de melhorar a produtividade – e a satisfação – das pessoas em seu trabalho. Líderes fortes e eficientes sabem como equilibrar compreensão e disciplina. E você?

Próxima semana tem mais!


Sobre Grandes Homens…

Nós, homens, nos caracterizamos por ser o sexo forte, embora muitas vezes caiamos por debilidade.
Um dia, minha irmã chorava em sua casa... Com muita saudade, observei que meu pai chegou perto dela e perguntou o motivo de sua tristeza. Escutei-os conversando por horas, mas houve uma frase tão especial que meu pai disse naquela tarde, que até o dia de hoje ainda me recordo a cada manhã, e que me enche de força.
Meu pai acariciou o rosto dela e disse: "Minha filha, apaixone-se por Um Grande Homem e nunca mais voltará a chorar".
Perguntei-me tantas vezes, qual era a fórmula exata para chegar a ser esse grande homem e não deixar-me vencer pelas coisas pequenas...
Com o passar dos anos, descobri que se tão somente todos nós homens lutássemos por ser grandes de espírito, grandes de alma e grandes de coração,o mundo seria completamente diferente!
Aprendi que um Grande Homem... Não é aquele que compra tudo o que deseja, porque muitos de nós compramos com presentes a afeição e o respeito daqueles que nos cercam.
Meu pai lhe dizia:
"Não se apaixone por um homem que só fale de si mesmo, de seus problemas, sem preocupar-se com você... Enamore-se de um homem que se interesse por você, que conheça suas forças, suas ilusões, suas tristezas e que a ajude a superá-las. Afaste de sua vida um homem que não constrói com você um mundo melhor. . Ele jamais sairá do seu lado, pois você é a sua fonte de energia... Foge de um homem enfermo espiritual e emocionalmente, é como um câncer matará tudo o que há em você (emocional, mental, física, social e economicamente)”…
"Não dê atenção a um homem que não seja capaz de expressar seus sentimentos, que não queira lhe dar amor . Não se agarre a um homem que não seja capaz de reconhecer sua beleza interior e exterior e suas qualidades morais. Não deixe entrar em sua vida um homem a quem tenha que adivinhar o que quer, porque não é capaz de se expressar abertamente”...
“Não se enamore de um homem que ao conhecê-lo, sua vida tenha se transformado em um problema a resolver e não em algo para desfrutar"…
”Não se apaixone por um homem que demonstre frieza, insensibilidade, falta de atenção com você, corra léguas dele. Não creia em um homem que tenha carências afetivas de infância e que trata de preenchê-las com a infidelidade, culpando-a, quando o problema não está em você, e sim nele, porque não sabe o que quer da vida, nem quais são suas prioridades. Por que querer um homem que a abandonará se você não for como ele pretendia, ou se já não é mais útil? Por que querer um homem que a trocará por um cabelo ou uma cor de pele diferente, ou por uns olhos claros, ou por um corpo mais esbelto? Por que querer um homem que não saiba admirar a beleza que há em você, a verdadeira beleza... a do coração?”…
”Quantas vezes me deixei levar pela superficialidade das coisas, deixando de lado aqueles que realmente me ofereciam sua sinceridade e integridade e dando mais importância a quem não valorizava meu esforço? Custou-me muito compreender que GRANDE HOMEM não é aquele que chega no topo, nem o que tem mais dinheiro, casa, automóvel, nem quem vive rodeado de mulheres, nem muito menos o mais bonito”…

Um grande homem é aquele ser humano transparente, que não se refugia atrás de cortinas de fumaça, é o que abre seu CORAÇÃO sem rejeitar a realidade, é quem admira uma mulher por seus alicerces morais e grandeza interior.
Um grande homem é o que cai e tem suficiente força para levantar-se e seguir lutando...

Hoje minha irmã está casada e feliz, e esse Grande Homem com quem se casou, não era nem o mais popular, nem o mais solicitado pelas mulheres, nem o mais rico ou o mais bonito.
Esse Grande Homem é simplesmente aquele que nunca a fez chorar... É QUEM NO LUGAR DE LÁGRIMAS LHE ROUBOU SORRISOS...
Sorrisos por tudo que viveram e conquistaram juntos, pelos triunfos
alcançados, por suas lindas recordações e por aquelas tristes lembranças que souberam superar, por cada alegria que repartem e pelos 3 filhos que preenchem suas vidas.
Esse Grande Homem ama tanto a minha irmã que daria o que fosse por ela sem pedir nada em troca...
Esse Grande Homem a quer pelo que ela é, por seu coração e pelo que são quando estão juntos.
Aprendamos a ser um desses Grandes Homens, para vivenciar os anos junto de uma Grande Mulher e NADA NEM NINGUÉM NOS PODERÁ VENCER!
Arnaldo Jabor

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Você é “Hands On”?

Max Gehringer

Vi um anúncio de emprego. A vaga era de Gestor de Atendimento Interno, nome que agora se dá à Seção de Serviços Gerais. E a empresa exigia que os interessados possuíssem - sem contar a formação superior - liderança, criatividade, energia, ambição, conhecimentos de informática, fluência em inglês e não bastasse tudo isso, ainda fossem HANDS ON.
Para o felizardo que conseguisse convencer o entrevistador de que possuía essa variada gama de habilidades, o salário era de 800 reais. Ou seja, nenhuma fábula...

Não que esse fosse algum exemplo fora da realidade. Ao contrário, é quase o paradigma dos anúncios de emprego. A abundância de candidatos permite que as empresas levantem cada vez mais a altura da barra que o postulante terá de saltar para ser admitido.

E muitos, de fato, saltam. E se empolgam. E aí vêm as agruras da super-qualificação, que é uma espécie do lado avesso do efeito pitico...

Vamos supor que, após uma duríssima competição com outros candidatos tão bem preparados quanto ela, a Fabiana conseguisse ser admitida como gestora de atendimento interno... E um de seus primeiros clientes fosse o seu Borges, Gerente da Contabilidade.

Seu Borges: -- Fabiana, eu quero três cópias deste relatório.
Fabiana: -- In a hurry!
Seu Borges: -- Ãh?
Fabiana: -- Seu Borges, isso quer dizer "bem rapidinho". É que eu tenho fluência em inglês. Aliás , desculpe perguntar, mas por que a empresa exige fluência em inglês se aqui só se fala português?
Seu Borges: -- E eu sei lá? Dá para você tirar logo as cópias?
Fabiana: -- O senhor não prefere que eu digitalize o relatório? Porque eu tenho profundos conhecimentos de informática.
Seu Borges: -- Não, não.. Cópias normais mesmo.
Fabiana: -- Certo. Mas eu não poderia deixar de mencionar minha criatividade. Eu já comecei a desenvolver um projeto pessoal visando eliminar 30% das cópias que tiramos.
Seu Borges: -- Fabiana, desse jeito não vai dar!
Fabiana: -- E eu não sei? Preciso urgentemente de uma auxiliar.
Seu Borges: -- Como assim???
Fabiana: -- É que eu sou líder, e não tenho ninguém para liderar. E considero isso um desperdício do meu potencial energético.
Seu Borges: -- Olha, neste momento, eu só preciso das três cópias.
Fabiana: -- Com certeza. Mas antes vamos discutir meu futuro...
Seu Borges: -- Futuro? Que futuro?
Fabiana: -- É que eu sou ambiciosa. Já faz dois dias que eu estou aqui e ainda não aconteceu nada.
Seu Borges: -- Fabiana, eu estou aqui há 18 anos e também não me aconteceu nada!
Fabiana: -- Sei. Mas o senhor é hands on?
Seu Borges: -- Hã?
Fabiana: -- Hands on....Mão na massa.
Seu Borges: -- Claro que sou!
Fabiana: -- Então o senhor mesmo tira as cópias. E agora com licença que eu vou sair por aí explorando minhas potencialidades. Foi o que me prometeram quando eu fui contratada.

Então, o mercado de trabalho está ficando dividido em duas facções:

1 - Uma, cada vez maior, é a dos que não conseguem boas vagas porque não têm as qualificações requeridas.

2 - E o outro grupo, pequeno, mas crescente, é o dos que são admitidos porque possuem todas as competências exigidas nos anúncios, mas não poderão usar nem metade delas, porque, no fundo, a função não precisava delas.

Alguém ponderará - com justa razão - que a empresa está de olho no longo prazo: sendo portador de tantos talentos, o funcionário poderá ir sendo preparado para assumir responsabilidades cada vez maiores.

Em uma empresa em que trabalhei, nós caímos nessa armadilha. Admitimos um montão de gente superqualificada. E as conversas ficaram de tão alto nível que um visitante desavisado confundiria nossa salinha do café com a Fundação Alfred Nobel.

Pessoas superqualificadas não resolvem simples problemas! Um dia um grupo de marketing e finanças foi visitar uma de nossas fábricas e no meio da estrada, a van da empresa pifou. Como isso foi antes do advento do milagre do celular, o jeito era confiar no especialista, o Cleto, motorista da van.

E aí todos descobriram que o Cleto falava inglês, tinha informática e energia e criatividade e estava fazendo pós-graduação..... só que não sabia nem abrir o capô. Duas horas depois, quando o pessoal ainda estava tentando destrinchar o manual do proprietário, passou um sujeito de bicicleta. Para horror de todos, ele falava "nóis vai" e coisas do gênero. Mas, em 2 minutos, para espanto geral, botou a van para funcionar. Deram-lhe uns trocados, e ele foi embora feliz da vida.

Aquele ciclista anônimo era o protótipo do funcionário para quem as Empresas modernas torcem o nariz: O QUE É CAPAZ DE RESOLVER, MAS NÃO DE IMPRESSIONAR.


O DIA DO PERDÃO

Após ensinar aos discípulos a oração do Pai Nosso, Jesus acabando falando algo muito profundo sobre o perdão:

"Porque, se perdoardes aos homens a suas ofensas, também vosso Pai Celeste nos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens (as suas ofensas), tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas" Mateus 6:14,15.

Sei que não é nada fácil perdoar uma ofensa, mas é algo necessário. Quando não perdoamos, ficamos presos e não desfrutamos do perdão de Deus. Lembro-me de certa vez em que uma pessoa fez algo para me ferir, me atingir. Sabe quando a pessoa toca na ferida de propósito?! Enfim, na hora minha vontade "humana" era de voar no pescoço, confesso. Mas...como somos espirituais, respirei bem funto, contei até mil e pedi ao Espírito Santo que me ajudasse a perdoar. Assim, Deus foi agindo e limpando o meu coração. Hoje, quando olho para esta pessoa, olho com olhar de misericórdia, de amor. Como Jesus, posso dizer: "perdoa-lhes porque não sabem o que fazem" Lucas 23:34.

Cheguei à conclusão de que viver é perdoar e conceder perdão. Somos todos falhos. Às vezes ferimos e às vezes somos feridos. Às vezes estrapolamos, soltamos o cachorro em que não tem nada a ver com a história. Deus ainda não completou a sua obra em nossas vidas. O importante é pedir perdão, dar perdão e receber perdão. E além disso, não podemos ter medo de nos relacionar, pois existem muitas pessoas que não se relacionam com as outras porque têm medo de se machucar e de ter que algum dia de perdir ou receber perdão.  Existem dias comerotativos para tantas datas, dia do amigo, dia da sogra, dia da amizade. Acho que deveria haver o "DIA DO PERDÃO". O dia em que todas as indiferenças caíssem por terra. Dia de grande reconciliação!!!

Acho lindo demais a reconciliação entre Esaú e Jacó. Exemplo de quem sabe dar e receber perdão. Ficaram anos sem se falar e depois se reconciliaram. Jacó, para experimentar a promessão de Deus em toda a sua plenitude, precisava resolver esta pendência em sua vida. Da mesma forma, precisamos estar limpos diante de Deus. As nossas mãos precisam ser santas "Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda" (I Tim. 2:08)

"Esaú, pois, odiava a Jacó por causa da bênção com que seu pai o tinha abençoado, e disse consigo: Vêm chegando os dias de luto por meu pai; então hei de matar Jacó, meu irmão" (Gen 27:41)

"Então Esaú correu-lhe ao encontro, abraçou-o, lançou-se-lhe ao pescoço, e o beijou; e eles choraram" (Gen 33:04)

"A discrição do homem fá-lo tardio em irar-se; e sua glória está em esquecer ofensas" (Prov. 19:11)

SOMOS GLORIFICADOS QUANDO PERDOAMOS.

Pra. Ioná Loureiro