quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

O Homem Que Rejeitou o Perdão

Imagine ser condenado por um crime, premeditado ou não, do qual você se arrependeu profundamente, e receber uma oferta de perdão que o absolve de qualquer penalidade. Você aceitaria? Deixe-me contar-lhe sobre um homem que não aceitou.

Em 1829, dois homens, George Wilson e James Porter, assaltaram o serviço de entrega dos correios dos Estados Unidos.  Ambos foram capturados e julgados por uma Corte de Justiça. Em maio de 1830, os dois homens foram considerados culpados de seis acusações e de “colocar em risco a vida do motorista”, e receberam suas sentenças: morte por enforcamento, a ser executada em 2 de julho. 

Porter foi executado como previsto, mas Wilson não. Amigos influentes apelaram em seu favor e pediram clemência ao Presidente dos Estados Unidos, Andrew Jackson. O Presidente formalizou o perdão, retirando todas as acusações. Wilson teria apenas que cumprir uma pena de 20 anos por outros crimes. Inacreditavelmente George Wilson recusou o perdão!

Um relato oficial afirma que Wilson escolheu “abrir mão e declinar de qualquer vantagem ou proteção que pudesse advir do perdão”. Wilson também afirmou que “não tinha nada a declarar, e não desejava de maneira alguma tirar proveito com a finalidade de evitar a sentença”. A Suprema Corte determinou: “A Corte não pode dar ao prisioneiro o benefício do perdão, a menos que ele reivindique esse benefício. É uma concessão feita a ele; é sua propriedade; e ele pode aceitá-lo ou não, conforme queira.” O membro da Corte, John Marshall escreveu: “O perdão é um ato de graça, que procede do poder a que foi confiada a execução das leis; mas a entrega não se completa sem a aceitação. Ele pode, portanto, ser rejeitado pela pessoa a quem é oferecido, e não temos poder na Corte para impô-lo a ela.” 

George Wilson cometeu um crime, foi julgado e considerado culpado. Foi condenado à execução, mas um decreto presidencial lhe garantiu perdão total. Ao escolher rejeitar o perdão, escolheu morrer. Lendo essa história extraordinária  podemos imaginar: “Como alguém pode rejeitar o perdão de uma sentença de morte? Esse homem foi um tolo.” Mas e se você também estiver rejeitando o perdão, aquele que capacita você a passar a eternidade na presença de Deus em lugar de estar eternamente separado Dele no lugar que a Bíblia chama de inferno? 

A Bíblia ensina que todos somos pecadores, pessoas que têm quebrado as leis de Deus. Romanos 3.23, declara:“Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus.” E também:“Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós” (I João 1.8).

E quanto à penalidade pelo pecado, quais são suas consequências? Está escrito: “Pois o salário do pecado é a morte” (Romanos 6.23). O Antigo Testamento confirma: “A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18.4). Esta não é uma boa notícia para nós, mas Deus providenciou perdão e o tornou disponível a todos nós. 

Em 2Pedro 3.9 lemos: “O Senhor não demora em cumprir a Sua promessa... Ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento.” E em 1João 1.9 Ele explica que é preciso que aceitemos esse perdão: “Se confessarmos nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” 

Se você ainda não fez isso, a pergunta é: você vai receber ou rejeitar o perdão? Cada um de nós deve fazer esta escolha.  “Quem Nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus”  (João 3.18).

Por Ken Korkow

Próxima semana tem mais!


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