Nesse exato momento, está acontecendo a final da Copa São Paulo de Futebol. Gosto desse torneio, por conta da garra e disposição dessa meninada, jogadores que tem nessa Copa a grande oportunidade de "aparecer" e levantar voos que poderão determinar uma vida. Como futebol, todos sabem, é composto de um jogo que tem dois tempos de 45 minutos cada, me lembrei desse texto que compartilho com vocês:
Como corretor de seguro de vida por mais de 30 anos, adquiri
consciência clara sobre incertezas da vida. Ao longo dessas três décadas
entreguei mais de uma centena de cheques por morte aos beneficiários, muitos
deles de clientes que considerava cheio de vigor físico.
Por isso, costumo fazer a pergunta: “Você acha que está no
segundo tempo da vida?” Mesmo os que considero estar além da
primavera da vida, geralmente respondem com um enfático “não!”.
Persistindo na questão, uso a analogia do esporte. Embora meu
esporte favorito na infância fosse o basebol, sempre gostei de futebol, porque
o tempo do jogo é a parte mais importante. Times consistentes se recobram de
uma possível derrota e conquistam vitória nos minutos finais do jogo. São
capazes de recobrar forças e vencer, porque foram preparados para adversidade,
planejaram bem e conseguiram energia interior necessária para um final
triunfante.
É o que chamo de “estratégia do Segundo Tempo”. Planejadas para
ajudar a entender que a vida é um sopro e Deus quer que vivamos nossos dias –
quer sejamos jovens ou velhos – como se o tempo estivesse acabando, entremos em
campo e façamos diferença.
A Bíblia fala com frequência a esse respeito. Paulo não sabia nada
sobre futebol, mas compreendia a metáfora do segundo tempo: “Combati o bom
combate, terminei a corrida, e guardei a fé” (2Timóteo 4.7). Compreendia
a rapidez com que o tempo passa e o risco de perder as oportunidades. Por isso
nos desafia a aproveitar “ao máximo cada oportunidade, porque os dias são
maus” (Efésios 5.16).
A chave para uma estratégia eficiente de segundo tempo é ter
compreensão das prioridades na vida, com os relacionamentos no topo da lista.
Para mim, o relacionamento mais importante é o que tenho com meu Pai Celestial,
o desejo de agradá-lo em tudo.
O amanhã não está garantido a ninguém. Podemos estar vivendo o
“segundo tempo” neste exato momento. Tem sentido, portanto, o que Paulo chamou
de “remir o tempo”, porque os dias estão passando depressa demais.
Adaptado do Texto de Jim Langley
Nenhum comentário:
Postar um comentário