Quais são as coisas que infligem medo ao
seu coração? O Estado Islâmico e o terrorismo global? Doenças epidêmicas, como
o ebola ou qualquer outro vírus resistente aos tratamentos? A sempre presente
ameaça de uma guerra nuclear? A violência praticada com armas de fogo? O
turbilhão econômico, nacional e global? A chamada mudança climática?
Estas questões confrontam as pessoas em
todo o mundo; são temores que compartilhamos quer vivamos na Europa, Ásia,
África, América do Norte, do Sul ou no Anel do Pacífico. Existem ainda os
temores mais pessoais que pairam em nosso subconsciente: Meu emprego é seguro?
O que vai acontecer se perdermos aquele cliente? A nossa empresa sobreviverá a
esse ambiente tão competitivo? Será que vou conseguir aquela promoção que tanto
desejo e preciso? Qual será o resultado da biópsia (minha ou do meu ente
querido)? Vou conseguir pagar as contas? Vou envelhecer dignamente – ou
tragicamente?
A mídia pouco faz para acalmar nossos
medos. Quando muito, assopra as brasas, fazendo com que nossos temores se
transformem em labaredas de ansiedade. Os jornais apresentam um relatório do
que o mal realizou no dia de ontem, seja em nossas comunidades, nossa nação ou
ao redor do mundo. A televisão conta as coisas terríveis que aconteceram hoje.
A Internet, com seu imediatismo (que é tanto bom quanto mal) grita sobre os
perigos do que está acontecendo neste exato momento.
E tudo isso é planejado. Os canais da
mídia se esforçam para nos fisgar – e nos manter fisgados – assistindo ao
desenrolar de eventos terríveis. Isso é o que mantém os níveis de audiência e
ajuda a vender anúncios. “Se tem sangue, é notícia” – este tem sido desde há
muito o lema da mídia noticiosa.
E então, como reagimos a isso? Muitas
pessoas estocam comida, armas e munição, esperando poder defender-se contra
inimigos visíveis e invisíveis. Nós nos preocupamos, às vezes buscando
aconselhamento psicológico e emocional na tentativa de lidar cos os nossos
medos constantes e crescentes. Acusamos as trevas e o mal que causam. E o
diabo, que a Bíblia chama de “autor do mal”, dá risada.
Todas estas reações são aparentemente
naturais. Afinal de contas, somos apenas humanos, certo? Mas, para aqueles
entre nós que professam serem pessoas de fé, existe uma pergunta diferente a
ser feita: O que Deus gostaria que fizéssemos? Aqui seguem algumas coisas que a
Bíblia diz sobre a forma de lidarmos com o medo neste mundo temível:
Conscientize-se
de que a ansiedade é pecado. Se
Deus diz “Não mate” e nós matarmos, isto é pecado. E eis o que Deus diz sobre a
ansiedade: “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e
súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a
Deus.” (Filipenses 4:6).
Conscientize-se
de que o medo também é pecado. Deus diz: “…não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o
seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; Eu o segurarei com a Minha mão
direita vitoriosa.” (Isaías 41:10).
Conscientize-se
de que “o perfeito amor expulsa o medo”, como nos é dito em I João 4:18. Por causa
disto, podemos confiar que estaremos seguros nas mãos de Deus até terminarmos o
que Ele planejou que fizéssemos. “O Senhor está comigo, não temerei. O que
me podem fazer os homens?” (Salmos 118:6). “(o justo) Não temerá más notícias;
seu coração está firme, confiante no Senhor.“ (Salmos 112:7).
Por fim,
devemos estar cheios – transbordantes – do Espírito de Deus, de Sua alegria,
Sua paz e Seu poder. Ao
invés de desperdiçar tempo e esforço culpando as trevas, nos esforcemos por
refletir Sua luz, simplesmente fazendo o que Ele diz para fazermos: “...Eu
sou a luz do mundo. Quem Me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da
vida.” (João 8:12).
Por Ken Korkow
Próxima semana tem mais!
Nenhum comentário:
Postar um comentário