quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Seis pistas de que seu potencial de carreira é (muito) alto

Confira se o seu perfil se encaixa no chamado grupo dos profissionais de alto potencial, de acordo com pesquisa do Ateliê RH com 200 gerentes e executivos.

Por / Camila Pati

Largada: potencial precisa ser desenvolvido para se transformar em sucesso propriamente dito.


Em toda organização há aqueles funcionários que se destacam não só pela competência, mas também pelo talento e engajamento. De acordo com Roberto Santos, sócio diretor do Ateliê RH, por volta de 20% dos profissionais das empresas se encaixam neste grupo e são os chamados altos potenciais.

Isso porque, explica Santos, são pessoas que reúnem atributos e habilidades que, no futuro, as levarão até o topo da hierarquia corporativa. Mas como saber se alguém tem todo este potencial? É isso que uma pesquisa realizada pelo Ateliê RH tentou descobrir, a partir das respostas de 200 pessoas, entre executivos e profissionais de média gerência. Confira 6 pistas de que você é um alto potencial:

1 - Interesse em se desenvolver
Você está sempre em busca de desenvolvimento profissional? Mantém o radar ligado para novos cursos ou recursos para aprimorar o seu trabalho? Se a resposta for sim, esta é a primeira pista de que você pode ser, sim, um alto potencial. Para 44% dos entrevistados, esta é uma das características mais marcantes deste grupo de pessoas. “São pessoas que estão continuamente pensando em
como se desenvolver”, diz Santos.

2 - Autoconhecimento estratégico
Para saber que habilidades e competências necessitam de um investimento maior, é essencial contar também com o autoconhecimento, segundo Santos. Conhecer seus pontos fortes e fracos é um dos primeiros passos para elaborar um diagnóstico realista do momento profissional, antes de decidir que rumo dar
ao desenvolvimento das suas habilidades.


3 - Foco na ascensão profissional
Não basta ser competente, é preciso querer, e muito, chegar às mais altas posições de uma organização. “As pessoas podem achar que todo mundo quer isso, mas não é bem assim”, diz Santos. A ambição foi citada por 37% dos entrevistados como atributo marcante em quem tem alto potencial. É claro que a escalada de carreira tem seu bônus, mas nem sempre o profissional está disposto também a enfrentar o ônus. Trabalhar por mais horas todos os dias, sacrificar fins de semana, assumir mais responsabilidades. “É a pessoa que sabendo que vai ter nível de cobrança maior está disposta a pagar
o preço”, lembra Santos.

4 - Planejamento estratégico
“É enxergar além do curto prazo, além da sua área e entender as inter-relações entre o seu departamento e o negócio da empresa”, explica Santos. E, é claro, nem todo funcionário está disposto a levantar a sua cabeça e olhar além da sua baia. Por isso, 30% dos entrevistados disseram que a capacidade de planejamento estratégico está entre as características que saltam aos olhos na hora de perceber quem tem grande potencial na carreira. E quem tem esta habilidade é capaz de passar por todas as etapas que o
processo demanda: visão do todo, planejamento a partir do cenário que se apresenta, aspirações estratégicas e planos operacionais.

5 - Habilidade para liderar
Ainda que não sejam chefes, os profissionais de alto potencial já dão sinais de que poderão se tornar ótimos líderes dentro da organização. “São pessoas que lideram pela sua influência, pelo seu conhecimento, pelo exemplo que dão”, diz Santos. As pessoas de alto potencial que já estão em cargo de chefia confirmam seu
alto potencial em momentos chave: como contratam, como promovem e reconhecem e como demitem. Segundo Santos, os critérios usados pelos chefes nestes momentos, é que vão definir o potencial dele para subir na organização.

6 - Facilidade de relacionamento
Relacionar-se bem com subordinados, colegas e chefes é também uma característica dos profissionais de alto potencial, de acordo com 20% dos entrevistados. “Uma das habilidades mais críticas, para os chefes, por exemplo, é saber ouvir”, diz Santos.

Matéria publicada no Portal da Revista Exame – Edição Setembro de 2013.

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