segunda-feira, 27 de outubro de 2014

É Isso Que Eu Quero!

Embora Hank e eu passássemos uma hora juntos todos os domingos no mesmo grupo da nossa comunidade espiritual em Nova Orleans, jamais havíamos sido formalmente apresentados. Fisicamente ele lembrava Clint Eastwood mais jovem. Soube que, como eu, ele era piloto e tinha voado em combate no Pacífico durante a II Guerra Mundial. 

Apesar de cordial, eu tinha a impressão que era melhor não se aproximar muito, porque se eu lhe oferecesse alguma oposição, ele socaria meu nariz num piscar de olhos. Mais tarde soube que ele era boxeador e que minhas impressões iniciais eram precisas. A esposa dele, chamada pelo apelido de “M-Jo”, parecia a clássica garota californiana, mas era extremamente quieta e raramente dizia uma palavra. 

Minha esposa Ann e eu nos mudamos do sul de New Orleans para o norte do Lago Ponchatrain, e buscamos uma nova comunidade para as manhãs de domingo. Naquela ocasião eu estava frequentando outro grupo por diversas razões. Primeiramente, eu sentia como se estivesse retribuindo a Deus por Ele ter poupado minha vida enquanto voei em inúmeras missões de combate no Vietnam. Em segundo lugar, tínhamos duas filhas pequenas. Quando nossa primeira filha nasceu o pensamento de ter que criar uma garota me deixou apavorado, porque sabia como pensam os rapazes. Queria que minhas meninas tivessem orientação moral cristã, até que fossem pudessem considerar as consequências de uma decisão errada que porventura tomassem. 

Por último, frequentar uma comunidade espiritual parecia se adequar à imagem que eu havia determinado que deveria ter. Era um profissional e sentia que precisava parecer uma pessoa respeitável, um homem de família. Na verdade, entretanto, estava espiritualmente falido, mas pensava que nenhum cristão tinha algo mais do que eu mesmo tinha.

Certa manhã, quando Hank e M-Jo haviam se juntado à mesma comunidade que nós, começaram a falar a respeito de uma experiência que tiveram em Dallas. Pareciam irradiar entusiasmo, algo que nunca vira anteriormente. Foi naquela manhã que Ann virou-se para mim e disse: “Eu não sei o que eles têm, mas é isso que eu quero.”

Tínhamos visto duas vidas milagrosamente transformadas. Tendo observado e conhecido Hank previamente, a transformação que vimos em sua vida e comportamento nos levou a buscar respostas significativas para as grandes questões da vida como, “Por que estou aqui?”, “Qual é o meu propósito?”, “Só existe esta vida ou existe algo mais?”

Graças ao exemplo de Hank e M-Jo, minha esposa e eu começamos uma busca espiritual que deixou nossas vidas de cabeça para baixo. Ganhamos outras perspectivas sobre casamento, paternidade, negócios e trabalho, até mesmo nossas finanças. Descobrimos um sentido de direção e esperança que jamais imaginávamos existir. Ganhamos nova vida, como diz a Bíblia, “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criatura” (2Coríntios 5.17).

Quando Jesus Cristo entrou em nossas vidas nos tornamos “novas criaturas”. Você já observou alguém ser miraculosamente transformado? Talvez você já tenha tido essa experiência. Se não, já desejou uma mudança assim, ganhar uma nova vida?   

Próxima semana tem mais!

Por William F. Klumpp

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