segunda-feira, 16 de março de 2015

No Quê Você Coloca Sua Paixão?

Frequentemente ouvimos falar sobre “paixão” no ambiente de trabalho. Paixão vem em diversas embalagens. Deixe-me fazer-lhe uma pergunta: “No quê você coloca sua paixão?”  Somos apaixonados por certas áreas da vida e por certas pessoas à nossa volta. Mas grande parte de nossa vida está repleta de coisas comuns e enfadonhas, que meramente existem ou “vão vivendo”.

Assim como eu, você pode sentir grande paixão pelo seu trabalho. Entretanto, se estiver medindo seu sucesso pelo resultado financeiro que obtém dele, seu foco está errado. Deus não fica nem um pouco impressionado com o quanto ganhamos ou acumulamos. Ele está mais interessado na nossa obediência e na forma como nosso trabalho pode beneficiar a outros.

Depois de 10 anos finalmente compreendi porque Deus me levou a trabalhar com seguro de vida. Palavras especiais como em Tiago 1.27 me impactaram nas duas últimas décadas: “A religião que Deus, o nosso Pai, aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo.” A segunda parte é a que considero mais importante: não permitir que o mundo corrompa nossos pensamentos e ações, mantendo o foco no que é puro para agradarmos a Deus. 

É óbvio que precisamos nos manter fiéis ao nosso cônjuge e filhos. Meu relacionamento com minha esposa e minha filha são os mais importantes nesta terra. Coloco o bem-estar deles acima do meu. Estar presente para minha família vem hoje adiante dos meus compromissos de trabalho, mas admito que nem sempre foi assim.

Ter passado quatro dias deitado no hospital em 1992, ajudou-me a colocar em ordem minhas prioridades. Antes daquela pneumonia dupla, eu era o modelo perfeito do viciado em trabalho “tipo A”. A tendência ainda existe, e preciso continuamente estar vigilante para detectar sinais de recaída. Preciso manter paixão pelos meus relacionamentos familiares. Equilíbrio requer responsabilidade e permanente autoexame. 

Todos precisam divertir-se, mas isso não pode se transformar em paixão. Atividades esportivas podem nos devorar. Passar horas diante da tevê ou do computador pode se transformar em vício. Alguns necessitam se abster totalmente de certas atividades para que elas não sejam motivo de sua ruína. É preciso cautela para não sermos controlados por nada.  

Jesus Cristo tinha uma paixão que O levou até à cruz do Calvário. Deveríamos concentrar nosso foco Nele e nos tornarmos apaixonados pelo amor que Ele tem por nós: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o Seu Filho Unigênito [para morrer por nós]...” (João 3.16).

Próxima semana tem mais!

Por Jim Langley

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