sexta-feira, 28 de março de 2014

O PECADO É UMA ESCOLHA

O que a natureza humana tem que a faz sujeita à tentação e vulnerável ao pecado? Adão e Eva foram criados sem pecado e sem a necessidade de pecar. No entanto, algumas características permitiram que o pecado entrasse em suas vidas (Gn 3,6,7) Quais foram essas características?
As Escrituras nos oferecem duas respostas. No caso de Eva, a escolha de acreditar em uma mentira foi a porta de entrada do pecado em sua vida (Gn 3.13 -  2 Co 11.3 - 1Tm 2.14). Adão,  por sua vez, optou por ignorar a ordem de Deus (Gn 3. 17).
Essas duas escolhas – enganar a si mesmo e fazer a vontade própria prevalecer – são dois lados de uma moeda. Ambos atuam como complicadores da realidade, permitindo que o pecado até hoje continue a criar raízes e a gerar seu fruto mortal em nós, até o momento em que Cristo entre em nossa vida e destrua o vínculo com o mal, dando-nos poderes para resistir a ele.
A tentação é o apelo que o pecado faz aos nossos desejos e às nossas necessidades básicas quando precisam ser satisfeitos, usando para isso meios impróprios e perversos. Isso também pode ser definido como engano a si próprio, porque desta forma criamos maneiras de justificar-nos diante da ilusão de satisfação, mesmo sabendo intimamente que a atitude errada será tomada e gerará dor e morte, em vez de prazer duradouro e vida para a nossa alma.
Por esta razão, as Escrituras frequentemente falam que este tipo de cegueira é exercido como um ato de vontade própria, com o qual optamos pela rebeldia e pela ilusão. Mas quando Cristo entra em nossa vida, Ele regenera nosso coração e liberta-nos, para fazermos a escolha correta e verdadeira (1Co 6.9 -11 – Tg 1.26,27 – 1Jo 3.7-9)
O desejo de comer o fruto proibido foi um pecado tácito; o ato de comê-lo foi um pecado ativo e evidente.
Não há tal coisa de pecado particular; todo pecado afeta outro indivíduo. O pecado sempre é multiplicado.
Esta é a pior realidade sobre um habilidoso enganador: sua mentira costuma vir misturada com a verdade.
Texto escaneado do livro Comentário Bíblico de Earl Admacher, Ronald Allen e H. Wayne House

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