sexta-feira, 29 de maio de 2020

Oração da Manhã || 29 05 20 || Com Laerte Lafayett


Em tempos desafiadores, vamos compartilhar #Esperanca - #OQeuMeDaEsperanca #CasadoPaiIgreja

Bom dia! Em oração ao Deus Eterno pela tua vida, família, sonhos e projetos, nesta manhã de sexta feira! Rasguem o coração, e não as vestes. Voltem-se para o Senhor, para o seu Deus, pois ele é misericordioso e compassivo, muito paciente e cheio de amor; arrepende-se, e não envia a desgraça. - Joel 2.13 

O profeta Joel se levanta, no capítulo 2 do seu livro, para nos ensinar que um avivamento vem precedido de genuíno arrependimento! Deus diz ao povo que estava cansado do seu ritual de vestir pano de saco em jejum depois de rasgar as vestes, porque esses atos já não eram acompanhados de um real propósito de mudar, não eram realizados como exteriorização de um genuíno arrependimento (Jl 2.13). Não bastava rasgarem suas vestes se antes não estavam rasgando os seus corações diante dele. “Rasgai o vosso coração” significa “modificai toda a vossa atitude”, é a maneira hebraica de dizer que a contrição interna é mais importante do que a manifestação externa de pesar que, por si, poderia ser apenas um ato desprovido de sinceridade ou integridade.  Ou seja, nessa passagem, Deus está afirmando que penitência externa não muda nada. É preciso um coração realmente rasgado diante do Senhor para que ele se volte para o seu povo com perdão, restauração e bênçãos (Jl 2.14).

A necessidade de conversão é um dos aspectos teológicos mais importantes em nosso profeta. Nos dias em que vivemos podemos ouvir programas que são declarados como sendo evangélicos, pela televisão e pelo rádio, por meses a fio sem ouvirmos falar, uma vez sequer, da necessidade de arrependimento, de abandono dos pecados e de mudança de vida. A conversão foi deixada de lado em muitos púlpitos e substituída pela adesão ou pela contribuição. A cruz que o cristão deve tomar para seguir a Cristo foi esquecida e em seu lugar se oferece em trono em troca de ofertas e assistência aos cultos com contribuições regulares. A ética foi suprimida e em seu lugar entrou a prosperidade como tema dominante das pregações. “Todavia ainda agora diz o Senhor: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto” (Jl 2.12). Deus não quer uma liturgia morta, ele quer ação que mostre quebrantamento e não rito apenas. É para o povo chorar os seus pecados, como lemos no verso 17: Não é rito nem são palavras. Não é externo, é interno. É sentimento. É a conversão do homem que faz Deus mudar o juízo em bênção. Não é a contribuição nem é a liturgia. É o reconhecimento de que a vida está errada e deve ser mudada. Embora a contribuição seja necessária e, muitas vezes seja evidência de uma conversão, é conversão e não contribuição que Deus pede. Pode-se dar dinheiro sem dar o coração. Pode-se praticar ritos sem ter consciência da presença de Deus. 

O coração contrito vale mais, já ensinou Davi: “O sacrifício aceitável a Deus é o espírito quebrantado; ao coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus” (Salmos 51:17).  

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